Seis dicas práticas para ter um couro cabeludo saudável

Alguns hábitos diários podem melhorar sua saúde capilar e evitar doenças

| Reprodução internet
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Com a correria do cotidiano e tantos aspectos da nossa saúde para nos preocuparmos, muitas coisas simples do dia-a-dia acabam passando despercebidas, porém atenção com elas poderia trazer benefícios, como é o caso dos cuidados capilares.

Por ser parte do tecido cutâneo, o couro cabeludo pode ser atingido pelas mesmas doenças que atingem nossa pele no resto do corpo, como coceiras, alergias e micoses. No entanto, por estar coberto de fios, a pele do couro cabeludo possui algumas especificidades que merecem atenção ainda maior.

“Quando temos um machucado no braço, nós logo localizamos o problema e conseguimos tratá-lo. Por ser uma área sensível, o couro cabeludo está sujeito a produção de sebo e se torna mais difícil de ser higienizada corretamente”, explica a farmacêutica Camila Martins.

Segundo uma estimativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia, 4 a cada 10 pessoas sofrem com dermatite seborreica, popularmente conhecida como caspa. A entidade também estima que 80% dos homens acima dos 80 anos sofram com alopecia androgenética, a calvície.

Justamente por serem tão comuns, Camila Martins acrescenta que as pessoas não costumam dar a atenção necessária para os sintomas das doenças do couro cabeludo. Essa negligência pode agravar o caso e, muitas vezes, levar a queda definitiva dos fios.

“Algumas dessas enfermidades são genéticas e outras normalmente estão relacionadas à um quadro de saúde mais amplo, como no caso de pessoas diagnosticadas com anemia, doenças hormonais e metabólicas, doenças infecciosas e estresse pós-traumático”, explica Camila.

Mas, no que diz respeito aos problemas cotidianos e mesmo algumas doenças causadas por fungos e bactérias, uma rotina de cuidados diários é eficaz na prevenção. Confira abaixo algumas dicas dadas por nossos farmacêuticos:

·         Atenção com o sol!

Com o verão, a exposição ao sol representa um novo risco para o seu couro cabeludo: as queimaduras. O melhor remédio é evitar sair ao sol sem proteção (chapéus, bonés) durante o horário mais crítico (das 10h às 16h). Os carecas precisam ter atenção redobrada e usar filtro solar diariamente, independente da exposição direta ao sol ou não.

·         Cabelo molhado e travesseiro não combinam!

Dormir logo após o banho, com os fios ainda molhados, pode ser um problema para seu couro cabeludo e para a saúde de seu cabelo. Isso porque a umidade somada ao abafamento do travesseiro cria um ambiente propício para a proliferação de fungos. O atrito do fio molhado também pode provocar a quebra.

·         Água quente x Água fria

Segundo a Sociedade de Tricologia Brasileira (área da medicina que estuda o cabelo), a água quente pode danificar as cutículas e retirar todo o sebo natural do fio, o que não é o adequado. Para que os fios fiquem mais saudáveis, a temperatura ideal para a lavagem é 22ºC. Dificilmente essa será a temperatura do seu banho, por isso, quanto menos tempo expor seu cabelo à água quente, melhor.

·         Deixe o couro cabeludo respirar

Prender o cabelo todos os dias, usar bonés, lenços, capacetes e toucas impedem que o couro cabeludo “respire”. O abafamento atrapalha o controle natural da oleosidade e pode provocar a queda precoce dos fios.

·         Intercale produtos

A produção de sebo é um processo natural, mas algumas pessoas têm o couro cabeludo naturalmente mais oleoso. Nesse caso, o ideal é intercalar o uso de um shampoo detox (que normalmente são transparentes) com o seu shampoo de costume. Para evitar a oleosidade, também vale prestar atenção na aplicação do condicionador: sempre nas pontas, longe da raiz.

·         Aposte na esfoliação

Esfoliar o couro cabeludo, da mesma maneira que esfoliamos a pele, estimula a renovação das células, limpa resíduos que a espuma macia não consegue retirar e tem efeito adstringente. Mas a esfoliação deve ser suave e com shampoos específicos. Fique atento com as receitas caseiras, pois podem causar alergias. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista.



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