Seres humanos morrerá muito antes do Sol nos 'queimar', diz cientista

A cada bilhão de anos o Sol está se tornando 10% mais brilhante.

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Há uma teoria que prevê que daqui a bilhões de anos o Sol destruirá nosso planeta. No entanto, um astrônomo opina que a própria humanidade vá morrer muito antes desse evento. As informações são do Sputnik. 

O Sol queima 600 milhões de toneladas de hidrogênio e as transforma em hélio dentro de seu núcleo a cada segundo. Quando o núcleo fica saturado com esse hélio, ele encolhe, fazendo com que as reações de fusão nuclear dentro dele acelerem. Desta forma, o Sol descarrega mais energia e brilha cada vez mais.

A cada bilhão de anos o Sol está se tornando 10% mais brilhante. Isso significa que em cerca de 3,5 bilhões de anos nossa estrela será capaz de ferver os oceanos da Terra, derreter suas camadas de gelo e matar toda a vida. O gigante vermelho em que se transformará o Sol primeiro engolirá Mercúrio e Vênus, e depois, pouco antes de atingir seu tamanho e luminosidade máximos, engolirá também a Terra.

Reprodução

Como a humanidade pode ser salva do gigante vermelho

Avi Loeb, presidente do Departamento de Astronomia da Universidade Harvard, propõe várias soluções para evitar o iminente desaparecimento da humanidade da face da Terra por causa do Sol.

Sua ideia é deslocar-se para outras partes do Universo que sejam mais distantes do brilho vacilante da estrela. No entanto, ele propõe que nos tornemos independentes dos planetas e satélites existentes.

Seria melhor que a humanidade pudesse "fabricar uma estrutura gigantesca capaz de afastar para uma distância orbital ótima a qualquer momento" da energia mortal do Sol, segundo Loeb. Ele escreveu que a humanidade precisa "contemplar a possibilidade de viagens espaciais fora do Sistema Solar".

Uma vez assegurada a nossa forma de viajar para outros planetas e luas no Universo, o próximo passo seria fazer cópias geneticamente idênticas de humanos e da "flora e fauna que estimamos" para plantar em outros planetas vivos. "A solução de longo prazo para nossas ameaças existenciais não é manter todos os ovos em uma única cesta", escreveu o cientista.

Humanidade como principal ameaça à existência de vida na Terra

No entanto, Loeb não está tão certo de que a humanidade esteja perto de desaparecer nas mãos de um Sol que ilumina e se expande. "Estou inclinado a acreditar que nossa civilização desaparecerá como resultado de feridas autoinfligidas muito antes que o Sol represente uma ameaça previsível", escreveu.

Para o cientista, a ausência de outras espécies de vida no Universo é prova da existência curta de civilizações em escala universal. "Por que acredito nisso? Porque o silêncio morto que ouvimos tão longe dos numerosos exoplanetas habitáveis que descobrimos pode indicar que as civilizações avançadas têm vidas muito mais curtas do que suas estrelas anfitriãs", argumenta o pesquisador.

Loeb está certo de que a vida extraterrestre existe, ou existiu, no espaço. Até agora, porém, os pesquisadores não descobriram a presença de qualquer outra civilização.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES