SP: Grupo é detido ao postar foto e comer tubarão ameaçado de extinção

Suspeitos responderão por crime ambiental e terão que pagar mais de R$ 25 mil em multas.

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Três homens que pescaram um tubarão-touro, ameaçado de extinção, e ‘exibiram’ o animal nas redes sociais, foram identificados e autuados em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. Detidos, eles admitiram que, após caçarem o tubarão, cortaram o animal, dividiram e comeram. O trio responderá em liberdade por crimes ambientais e terá que pagar mais de R$ 25 mil em multas. As informações são do G1.

A pesca ocorreu no dia 20 de novembro e, logo após capturarem o tubarão, os pescadores postaram nas redes sociais algumas fotos do animal já na areia da praia. O tubarão é da espécie cação-mangona, popularmente conhecido como tubarão-touro, também conhecido no litoral de São Paulo como tubarão-cinza.

Divulgação

A espécie foi identificada por meio das fotos. Um especialista na área de pesquisa em elasmobrânquios do Instituto de Biociência da Universidade Estadual Paulista (UNESP) emitiu um laudo técnico sobre a espécie que consta, atualmente, na lista nacional oficial de animais (Portaria MMA nº445/2014) na condição de ameaçada de extinção.

Ao tomar conhecimento do caso, cinco dias após o fato, uma equipe da 5ª Companhia de Polícia Militar Ambiental Marítima começou a busca pelos pescadores. Os policiais encontraram o trio no Balneário Mar e Sol, nas proximidades da entrada do bairro Juruvaúva, em Ilha Comprida.

O trio confessou o crime aos policiais ambientais. Eles contaram que o animal ficou preso em uma rede de pesca. Depois, os pescadores trouxeram o tubarão para a areia da praia. Em seguida, eles contaram que cortaram o tubarão em várias partes e dividiram entre os conhecidos da região para consumo próprio.

Divulgação

De acordo com a Polícia Ambiental, eles foram autuados com base nos artigos 36, da resolução SMA 048/14 "pescar espécie que deva ser preservada” e “exercer a pesca sem licença do órgão ambiental competente”, respectivamente.

Além da pesca ilegal, nenhum dos três infratores possui a carteira de pescador profissional, sendo autuados em R$ 8.400 mil cada, totalizando R$ 25.200 mil em multas pelo crime ambiental e responderão pelo crime em liberdade.



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