Toxina de verme marinho em humanos deixa o local da mordida dormente para sempre

Enterrado na areia ou em cascalho, suas cinco antenas ficam expostas aos movimentos das criaturas marinhas, fora do lodo.

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Encontrado, principalmente, nas profundezas dos oceanos mais quentes que cercam a região do Indo-Pacífico - geralmente entre 10 m e 40 m de profundidade -, o verme de nome científico Eunice aphroditois pode ser um pesadelo para muitas criaturas marinhas.

Com pinças capazes de cortar suas presas ao meio e o poder de se alongar em até três metros de comprimento, o verme ataca suas vítimas com uma toxina - também presente em suas cerdas - para facilitar a ingestão do mesmo. Peixes e caranguejos são suas maiores vítimas. Enterrado na areia ou em cascalho, suas cinco antenas ficam expostas aos movimentos das criaturas marinhas, fora do lodo.

Ao pressentir a presença de uma vítima, o verme estica-se para capturá-la com seus dentes afiados, em uma velocidade praticamente impossível de ser superada pela presa. Em um único ataque, é possível partir a presa em duas metades. As cerdas que estão presentes em seu corpo ajudam na locomoção, que geralmente ocorre à noite, e também auxiliam na liberação das toxinas, através de picadas.

Em seres humanos, pode causar danos permanentes aos nervos, tornando a parte atingida eternamente dormente, com lesões irrecuperáveis. Por essa razão, Eunice aphroditois é considerado um grande terror dos oceanos.

 



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