Turcomenistão tem “Porta para o Inferno”

A cratera fica em uma região conhecida como Darvaza, a mais de 250 quilômetros de Asgabate, capital do país

Turcomenistão tem "Porta para o Inferno" | Divulgação
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Existe um lugar no Turcomenistão, bem no meio do deserto de Karakum - 11º maior deserto do mundo, o Karakum ocupa cerca de 70% do território turcomeno -, que os moradores chamam de "Porta para o Inferno". É uma cratera com mais de 60 metros de diâmetro e 20 de profundidade, que, acredita-se, está em chamas há pelo menos 37 anos.

A cratera fica em uma região conhecida como Darvaza, a mais de 250 quilômetros de Asgabate, capital do país, e tem cerca de 350 habitantes que preservam um estilo de vida seminômade. Também é rica em enxofre e gás natural, substâncias que podem estar ligadas à existência do buraco, cujas chamas, durante a noite, podem ser vistas a quilômetros de distância - o brilho laranja pode até mesmo ser visto nas imagens de satélite do Google Maps.

Os relatos mais aceitos sobre a origem do fenômeno contam que geólogos russos estavam procurando reservas de gás natural na região quando uma das plataformas de perfuração caiu em uma caverna subterrânea, o que abriu a cratera. A caverna estava cheia de gás e, para evitar que a substância tóxica se espalhasse, os russos incendiaram o local, para que o gás se consumisse - e ele estaria queimando desde então. O fotógrafo americano John Bradley http://www.johnhbradley.com/, autor das fotos que ilustram esta matéria, afirmou em seu site que o cheiro de enxofre queimado pode ser sentido de longe - daí também a relação com o inferno feita pelos habitantes locais.

A data do acidente nas escavações russas não é precisa, alguns se referem ao final da década de 50, outros especificamente ao ano 1971. Também não se sabe ao certo se havia pessoas dentro do lugar quando o fogo foi ateado. Qualquer que seja a data (ou a história), a cratera está em chamas há muitos anos. Ninguém tem ideia de quantas toneladas de gás já foram consumidas pelas chamas.

Contrariando essa hispótese, o jornalista americano Joshua Kucera, que também esteve na região, contou que seu guia turcomeno afirmou que a formação era natural.



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