A loira do fio-dental: brasileira Ana Braga faz sucesso em Miami

Modelo carioca, que mora em Las Vegas, garante que não quer ser apenas um corpo bonito: “Quero que as pessoas saibam que tenho bom coração”.

Quando parar de modelar, Ana pretende trabalhar dando palestras contra o bullying | Reprodução/internet
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Ela causou um alvoroço virtual ao ser fotografada usando um biquíni fio-dental em Miami Beach. Não um biquíni qualquer, mas uma micropeça que, deixava praticamente à mostra todo seu corpo sem qualquer defeito de fabricação. Os paparazzi fizeram a festa e daí para a rede foi um pulo. Ana Braga é do Rio de Janeiro, mais precisamente do Jardim Botânico, na Zona Sul da cidade. Mas nos EUA, ela é conhecida como Garota de Ipanema desde que foi para a terra do Tio Sam modelar há 20 anos.

E é lá que Ana, de 32 anos, 1,72m e 61kg desfila suas curvas. A loira do fio dental ainda não é uma celebridade por aqui, mas fama ela já conquistou mundo afora com suas fotos à beira-mar. "Eu estava fazendo fotos para uma coleção nova de biquínis lindos e superousados. Sempre que vou à praia, os paparazzi me pegam. Meu Deus, Miami é cheia deles! Aliás, aonde for que eu faça uma atividade física ou fotos com trajes ousados eles me pegam. Notei que isso começou a acontecer depois que posei para a "Playboy", sabe?", conta ela.

O corpo, porém, não é a principal preocupação da moça, ela jura. "Quero que as pessoas me conheçam pelo que sou. Não me considero fútil. É bom cuidar da gente, mas não podemos esquecer do interior. Um dia a beleza acaba e o que vamos oferecer? Quero que as pessoas saibam que tenho bom coração, sou muito simples e simpática. Gosto de fazer novas amizades e cultivar as antigas", enumera.

Da parte física ela cuida malhando quatro vezes por semana e mantendo uma alimentação balanceada. "Levanto um pouco de peso, mas não muito. Prefiro ter um corpo pouco musculoso e mais feminino. A nutrição é o que pega. E o mais importante: não bebo e não fumo. Evito comer açúcar, massas e fritura", lista ela, que sofre mesmo ao passar por um Mc Donald"s: "Ai meu Deus! Amo a batata frita de lá. E adoro chocolate. Corro como o diabo corre da cruz".

Da infância - passada entre a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, onde foi criada -, ela se lembra com saudade. "A adolescência no Rio foi por pouco tempo, mas lembro de ter muitas amigas. De ir ao Barra Shopping sempre, à praia... A vida do jovem é bem mais liberada no Brasil. Em festinhas de aniversário minha mãe só me deixava na porta e ia buscar depois. Aqui os pais ficam em cima! Meu primeiro beijo foi com 12 anos no Brasil", recorda: "Foi com um carioca, um surfista muito gato de 15 anos. Aconteceu durante o pôr do sol na praia do Recreio. Primeiro beijo quando é bom parece que você está participando de um filme, uma fantasia", rlembra.

O romantismo parece combinar com Ana. A primeira transa também aconteceu na mãe pátria. E pela desinibição da modelo diante das câmeras, há quem se surpreenda com uma primeira noite tardia. "Rolou aos 19 anos, no Brasil. E com brasileiro também", conta a moça, que realmente prefere os conterrâneos: "O beijo, o carinho e a sedução dos brasileiros não tem igual. Mas não posso ser injusta, o americano é muito gentil e educado, trata a mulher como uma rainha. Adoro os dois, mas a pegada do brasileiro não tem comparação. Minha mãe vai me matar quando ler essa resposta" (risos).

Mas esta loira que já posou nua cinco vezes, vive de catálogos em sumários biquínis e ousa no topless na praia é mesmo pudica? "Muita gente ainda pensa que quem faz fotos sensuais é atriz pornô. É mole? Já passei por muito preconceito, mas não dou muita importância. Sei quem eu sou. Sou uma boa pessoa e não julgo ninguém. Nao admito ser julgada!", dispara.

E o julgamento é feroz. Basta aparecer uma foto de Ana mais desinibida que chovem críticas e xingamentos. "Eu ainda recebo todos os dias! Me xingam em qualquer foto. Fotos quase nuas me causam algum bullying, sim. Apesar de que agora os comentários positivos são a maioria, mas ainda recebo alguns negativos por dia. Conversei com amigas modelos e não modelos e elas recebem direto também! No início, me machucou um pouco. Agora dou risada. Quanto mais eles tentam me atingir, mais eu me amo e não tenho vontade de deixar de ser modelo. Ou seja, não vou parar de correr atrás de meus sonhos!", avisa.

Além do trabalho como modelo, Ana Braga é diretora de uma revista masculina europeia e se divide entre seus gatos e cachorros. Solteira - mas ela diz que está em um relacionamento enrolado - e morando em Las Vegas, ela conta que já ficou com famosos, mas prefere manter a identidade deles em segredo. Ela diz que morre de saudades do Brasil e cogitaria até participar de um reality show na terrinha.

Quando parar de modelar, ela já tem planos: "Quero trabalhar dando palestras para a juventude e para as mulheres contra o bullying que tanto tem afetado dramaticamente a vida de todos nós. O bullying virtual é o pior, onde as pessoas atacam as outras escondidas atrás de seus computadores. Quero passar minha experiência para todos que eu puder alcançar. Ensinando e falando da nossa autoestima. Temos que nos amar sempre, todas as mulheres são lindas, somos todos criaturas de Deus! Quando você se ama e se aceita e mais fácil combater o bullying e mas fácil ser feliz!"



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