A vida do 1º presidente negro da África do sul é retratada em livro

A narrativa começa apresentando às crianças um Mandela ainda menino

A narrativa começa apresentando um Mandela ainda menino | Divulgação
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Da infância como pastor de ovelhas passando por sua libertação após quase trinta anos de prisão, a biografia romanceada O MENINO NELSON MANDELA, de Viviana Mazza, conta a história do ativista que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1993 e liderou seu povo na luta pela liberdade.

Vovó Nombulelo, do povoado de Qunu, onde Mandela nasceu, é quem narra amorosamente toda a história do conterrâneo ilustre para os seus netos. A narrativa começa apresentando às crianças um Mandela ainda menino, aos 8 anos de idade, quando era chamado apenas de Rolihlahla, que, em sua língua, significa um grande encrenqueiro, "aquele que puxa os ramos da árvore".

Mas o garoto levava uma vida tranquila, como pastor das ovelhas da família, correndo e brincando pelos campos, sem deixar de frequentar as aulas na escola inglesa. Aliás, foi a professora quem deu a ele o nome de Nelson. Naquele tempo, era costume na África do Sul, colonizada pelos britânicos, que as crianças africanas recebessem um nome inglês ao serem batizadas ou ao ingressarem na escola. Vovó Nombulelo, do povoado de Qunu, onde Mandela nasceu, é quem narra amorosamente toda a história do conterrâneo ilustre para os seus netos. Anarrativa começa apresentando às crianças um Mandela ainda menino, aos 8 anos de idade, quando era chamado apenas de Rolihlahla, que, em sua língua, significa um grande encrenqueiro, "aquele que puxa os ramos da árvore".

Mas o garoto levava uma vida tranquila, como pastor das ovelhas da família, correndo e brincando pelos campos, sem deixar de frequentar as aulas na escola inglesa. Aliás, foi a professora quem deu a ele o nome de Nelson. Naquele tempo, era costume na África do Sul, colonizada pelos britânicos, que as crianças africanas recebessem um nome inglês ao serem batizadas ou ao ingressarem na escola.

Mudança de rumo

O destino de Nelson mudaria quando, aos 12 anos, seu pai morreu. Sua mãe então o levou para o Grande Lugar, a capital provisória de Thembuland. Nelson era descendente de reis: seu bisavô tinha sido um dos maiores reis thembu, "que unira todas as tribos antes que os britânicos impusessem seu domínio". O menino foi deixado aos cuidados de Jongintaba, o regente do Grande Lugar, que seria seu tutor e o educaria como conselheiro do rei.

Aos 16 anos, o adolescente passou pela cerimônia de circuncisão, que marcava a passagem para a vida adulta, e trocou o nome de Rolihlahla pelo de Dalibhunga, seu nome de homem, de conselheiro do rei que significa "aquele que promove o diálogo". O tutor de Nelson cuidou para que ele completasse os estudos em escolas missionárias e ingressasse na universidade.

Mas, na universidade, Nelson começou a lutar por seus princípios e acabou sendo expulso. Foi morar em Soweto, Joanesburgo, subúrbio restrito aos negros. Lá, trabalhava como estagiário em um escritório de advocacia de brancos, enquanto estudava à noite para concluir o curso de Direito a distância. Logo Nelson deu início a sua militância política, aderindo a uma manifestação contra o aumento das passagens de ônibus reservados aos negros.



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