Museu reúne quase 300 exemplares de pênis na Islândia

O acervo reúne 285 exemplares do membro masculino dos animais.

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Passadas tantas revoluções artísticas, expedições etnográficas, acontecimentos históricos, transformações e apropriações culturais nos últimos séculos, hoje é possível afirmar que existe um museu pra quase qualquer coisa que for do nosso interesse. Um museu em Reykjavik, na Islândia, no entanto, se destaca por seu vasto acervo em um tema no mínimo peculiar (ainda que indiscutivelmente de intenso interesse público): o pênis. Na capital islandesa tornou-se atração turística o Museu do Falo.

O acervo reúne 285 exemplares do membro masculino dos animais mais diversos, como baleias, cavalos, focas, girafas, bodes, bois e ratos – há somente um pênis humano em exibição. Para além de simplesmente alimentar a curiosidade e o interesse em conhecer os tipos mais exóticos de falos da natureza, o museu também visa explicar o funcionamento dos órgãos reprodutores mais diversos. Boa parte dos 30 mil visitantes que passaram pelo museu no ano passado era composta por turistas.

A “coleção” foi sendo reunida pelo historiador e fundador do museu Sigurour Hjartarson desde 1974, quando ganhou um açoite feito com o pênis de um touro. Em seguida ele ganhou de um amigo pescador o pênis de uma baleia, e decidiu começar então o seu acervo que hoje já alcança mais de 93 espécies diferentes, sendo o maior uma parte de um pênis de baleia com 1,70 metro de comprimento (o órgão completo pode chegar a 3 metros) e o menor, com 2 milímetros, o pênis de um hamster. Alguns exemplares estão empalhados, outros ressacados e outros conservados em formol, e há no museus também uma série de obras de artes inspiradas no fálico tema.

Apesar do sucesso do museu, certos métodos para a obtenção do acervo provocaram reações de alerta e repúdio por parte de entidades defensoras dos animais. Parte dos órgãos exibidos no museu, por exemplo, vieram de abatedouros (no caso dos bois e outros animais rurais) e de pescadores de baleia, obtidos, segundo o dono, antes da proibição da prática na Islândia, em 1986. Tal histórico mantêm os defensores dos direitos dos animais atentos para situações de crueldade e comercialização que possam perpassar o acervo do museu ou mesmo serem incentivadas a partir da exposição. Outros pênis presentes na coleção foram doados por instituições científicas.



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