Alessandra Maestrini sofreu bullying na adolescência: “Era bem gordinha”

No ar em “Correio feminino”, a atriz posou em ensaio com pegada retrô e falou sobre o sucesso até hoje da personagem Bozena: “Entrou para o folclore”.

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A caminho de um show em Joinville, Santa Catarina, Alessandra Maestrini passa as três horas de viagem no trajeto de carro desde Curitiba conversando com o motorista. Lá pelas tantas, o sujeito comenta, no meio da conversa: "É igual aquela personagem de Pato Branco, que tinha naquele programa, lembra?". Quando a atriz responde "Sou eu", o motorista retruca: "Eu, o quê?". "Sou eu, a personagem de Pato Branco, daí", responde Maestrini, imitando o sotaque de Bozena e arrancando uma risada do interlocutor.

A história, recontada aos risos por ela, mostra o quão presente a empregada do seriado "Toma lá dá cá", que terminou em 2009, ainda continua no imaginário popular. "Acontece muito das pessoas na rua estarem conversando ou brincando sobre a Bozena e, quando agradeço, elas se surpreendem, porque não sabiam que era eu interpretando o papel", explica a atriz. "Levo como um imenso elogio quando lembram porque é um personagem que já entrou para o folclore. Vou achar ruim ter entrado para a eternidade? É sinal de que deu certo", completa.

Atualmente, Maestrini está no ar no quadro "Correio feminino", do "Fantástico". O programa, baseado na obra de Clarice Lispector, é dirigido por Luiz Fernando Carvalho e também tem Luiza Brunet, Cintia Dicker e Maria Fernanda Cândido no elenco. Ambientado na década de 1950, o quadro inspirou o ensaio proposto pelo EGO, em que a atriz usa looks com pegada retrô. "Acho um barato! Adoro brincar e é justamente isso que mais gosto: poder trocar de figurino, de pele, de rosto... Fizemos até aulas de balé para gesticular da maneira delicada que o Luiz Fernando queria, mas o interessante é que, ao vestir essas roupas, o gestual já muda automaticamente", explica ela.

Adolescência complicada

Antes de estrear na TV, Alessandra conquistou uma carreira de peso no teatro - "As malvadas", "Rent", "Os miseráveis" e "A Ópera do Malandro" foram apenas alguns dos musicais dos quais participou, graças ao potente vozeirão. Quando era mais nova, no entanto, ela teve problemas para se enturmar no colégio. "Na adolescência, era gordinha, tinha espinhas, usava óculos e aparelho fixo, então, quando mudei de escola, sofri bullying. Depois de um tempo, comecei a estudar canto e, como já não tinha amigos mesmo, decidi cantar no pátio da escola. Fiquei popular por causa do canto. Todo mundo que me sacaneava começou a querer ser meu amigo", relembra.

Pessoalmente, Maestrini impressiona pela pele alva e impecável. Segundo ela, no entanto, não há grandes segredos. "Não pego sol e uso bloqueador solar todos os dias. Fora isso, nada demais. Não é que eu seja desencanada, é que esqueço. Se tiver de passar mil cremes, já era", conta.

Se, em termos de beleza, a atriz não tem muitos cuidados, com a alimentação é o oposto. "Tenho todas as restrições possíveis. Fiz um teste de intolerância alimentar e descobri que tenho que viver de fotossíntese, basicamente. Sou extremamente intolerante. Já consegui tirar glúten, leite e derivados, ovo e os fungos (cogumelos), e realmente melhorou tudo: o sono, a pele, o estresse e a ansiedade. O peso continua o mesmo, mas desinchei demais", explica.

Dona de uma gargalhada contagiante, a atriz diz que o bom humor é um dos responsáveis por sua beleza. "Acredito muito que, para a mulher ficar bonita e interessante - e a própria Clarice Lispector já dizia isso nos textos da Helen Palmer -, tem de estar confortável consigo mesma".



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