Alexandre Borges: “casamento aberto, às vezes, é uma opção”

“Casamento é uma eterna dança do acasalamento”, diz o ator.

O ator é casado com Júlia Lemmertz, a Esther de "Fina Estampa" | Divulgação
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Casado com a atriz Júlia Lemmertz, a Esther de Fina Estampa, o ator Alexandre Borges respondeu cinco perguntas para o jonral O Dia e afirmou que casamento aberto, algumas vezes, é uma opção.

Confira a entrevista completa:

O Dia - Como manter um relacionamento estável durante tanto tempo?

Alexandre Borges - Casamento é uma eterna dança do acasalamento. Deu certo com a Júlia porque a admiro demais. Com 16 anos, já a via na TV. Sinto muito orgulho dela, minha alma gêmea, uma companheira. Se é um amor pra vida inteira? Sim, já estamos envelhecendo juntos, né? Estou com 45 anos.

O Dia - Então é um mar de rosas?

Alexandre Borges - Você passa por momentos pessoais porque, na essência, não deixou de ter as mesmas questões individuais da época de solteiro. Mas tenho essa energia primitiva do macho com a Júlia, e isso quase que esgota essa coisa do instinto. Mas claro que existe o fetiche, a paquera, um olhar pra alguém na rua. Tenho admiração por várias mulheres, uma fã que quer um beijo ou um abraço. Me relaciono de maneira aberta. Não existe muro, nada para ficar me controlando. Gosto de dizer elogios, falar pra uma mulher que ela é bonita, recitar uma poesia. Não me fecho, mas tem que ter respeito.

O Dia - Perdoaria uma traição?

Alexandre Borges - Sexo sem amor é possível, real, e está valendo para o homem e para a mulher. Se a Júlia me dissesse que se envolveu com alguém só por sexo, não me separaria. Não existe mais mulher que fica em casa esperando o homem enquanto cozinha. Eu seguraria uma traição. Tenho maturidade suficiente para isso. E ninguém está livre de encontrar na rua uma ex-namorada que não via há muito tempo. Quem é casado não pode olhar? Se olhar, não pode sentir nada? Casamento aberto, às vezes, é uma opção.

O Dia - Já foi traído?

Alexandre Borges - A pior coisa que tem nem é ser traído, é achar que está sendo traído. Você pegou uma traição, é complicado, mas é normal. A pessoa explica que se apaixonou por outra. Ficar desconfiando é que é um inferno. Mas já fui traído, sim.

O Dia - Você é ciumento?

Alexandre Borges - Sim, mas chegou uma hora em que escolhi tirar isso da minha vida, até por causa da profissão. E para não dar o direito de a pessoa fazer a mesma coisa comigo. Nunca dei espaço para quem está do meu lado dar opinião se exagerei na cena da cama, se o beijo foi beijo de verdade. Liberdade é fundamental. É preciso confiança e responsabilidade, mas sou humano. Pode acontecer de eu me irritar com uma coisa que peguei e não consegui engolir. Já sofri por amor. Você tem que se valorizar para curar o coração e não dá pra prolongar o sofrimento. Tem que digerir e pronto.



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