Ancestralidade e herança temperam Dendê, disco de estreia de Janine Mathias

Tendo o samba como plano de fundo, disco exalta a MPB

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Dendê é um fruto-semente do dendezeiro, palmeira nativa da áfrica, óleo que tempera a culinária baiana. Ele também é o disco de estreia de Janine de Mathias. Lançado em setembro, carrega em seu nome uma potência musical que possui ligação direta com a ancestralidade. Com onze faixas, e regravações de Martinho da Vila, Nei Lopes, e Leandro Lehart, Dendê é a representação da Música Preta Brasileira (MPB).

Tendo como pano de fundo o samba, o disco ressalta todos os signos ligados a cultura negra e as expressões artísticas, ressaltando uma obra de crítica latente e contemporânea. Sem trabalhar com clichês ou estereótipos, apenas ancestralidade em músicas com uma linguagem profunda, valorizando, reivindicando e afirmando as heranças da África.

Dar vida a Dendê foi um trabalho de co-criação colaborativa, a direção e a produção musical de Eduardo Brechó, junto ao Renato Parmi, foi uma base fundamental. Para Janine, compartilhar um olhar mais crítico sobre a composição, aliada a uma troca de pensamento, estrutura e bagagem, veio musicalmente para somar.

“Eduardo e Renato fizeram a verdadeira junção de tradicional e moderno, colocou Dendê em uma contemporaneidade. Eu desejei e me permiti fazer essa entrega. Sou muito feliz por ter consigo lançar Dendê. Esse disco é fruto da minha história e caminhada de uma menina que gravou um refrão em 2009, que cantava na igreja e que reconheceu sua ancestralidade”, afirma a cantora.



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