A Fera na Selva com Eliane Giardini e Paulo Betti estreia em outubro

Betti é codiretor do longa e participará de sessões especiais seguidas de conversas com o público em diversas cidades

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Eliane Giardini e Paulo Betti estrelam o longa-metragem "A Fera na Selva" e também assinam a direção junto com Lauro Escorel. A partir do dia 3 de outubro, data em que o filme estreia no Rio de Janeiro, Betti percorrerá semanalmente diversas cidades brasileiras participando de exibições especiais para conversas com o público sobre o processo de produção do filme.

Baseado livremente na obra do escritor americano Henry James, escrita no século XX, "A Fera na Selva" conta uma história de amor incompreendida.

"As obsessões do autor estão no filme. O clima de terror subliminar. A Fera é obra prima dele. É um soco no estômago. Um alerta. O texto de James, as falas elaboradas, um certo tom teatral", comenta Betti.

No filme acompanhamos um homem que vive de olho no futuro e passa a vida esperando por um acontecimento sem conseguir enxergar os sinais de algo que poderia realmente ter transformado sua vida mas que acabou ficando em segundo plano, como uma fera à espreita na selva.

No elenco ainda estão Juliana Betti, Janice Vieira, Cristina Labronici, Ademir Feliziani e Mário Pérsico.

"A Fera na Selva" é dirigido por Eliane Giardini, Paulo Betti e Lauro Escorel e coproduzido por Prole de Adão Produções, Batuta Filmes, Canal Brasil e Globo Filmes. O produtor associado é Fernando Meirelles. A distribuição nos cinemas é da O2 Play.

O filme foi selecionado para o 45o Festival de Cinema de Gramado (RS), para a 42a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (SP), além do 33o San Francisco Latin Film Festival e para o 10o Chicago Latin Film Festival, entre outros.

"A Fera na Selva" tem como cenário as cidades de Sorocaba, Salto, Votorantim e Iperó. O trabalho envolveu mais de 600 pessoas entre equipe técnica, fornecedores e figurantes.

Paulo Betti já tinha trabalhado com o texto de Henry James em 1993 quando fez a peça. "Desde então eu pensava em rodar o filme. Quando em 2015 consegui as condições para filmar, espalhei que quem desejasse poderia participar, desde que lesse o livro e o roteiro. Promovi um workshop na preparação, com sessões de filmes referência no teatro do Sesi de Sorocaba. Mais de mil pessoas participaram, passamos 10 filmes, entre eles "O quarto verde" de Truffaut e outros baseados em Henry James, e "Limite" de Mario Peixoto", conta o ator e diretor.

Final do longa foi sugerido por um garoto

Segundo o ator, o final do filme "A Fera na Selva" foi sugerido por um garoto que participava com a mãe do workshop. "Depois da sessão de Limite, filme preto e branco, mudo, obra prima, um menino de 12 anos, que ia acompanhado pela mãe, resolveu pedir a palavra no debate. Ele disse que havia lido o livro e nosso roteiro. A platéia ficou estupefata. Depois de ver Limite achava que deveríamos mudar nosso final, nos inspirando na cena do cemitério do Limite. E assim fizemos e ficou bom", avalia Betti. 90% dos figurantes que aparecem no filme leram o livro e o roteiro. Dando continuidade a esse processo, digamos educativo, lançaremos o filme com um projeto de curso à distância de Adaptação Literária. Grátis", explica Paulo Betti.



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