Bienal do Sertão chega ao Museu do Piauí

São 29 artistas que irão mostrar, sob os mais diversos ângulos, sua maneira peculiar de fazer arte e tornar esse encontro com o público instigante, afinal, é uma diversidade de tipos, formas e técnicas

Tela que estará na exposição | Divulgação
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A Bienal do Sertão de Artes Visuais chega a sua quarta edição e, em 2019, ela acontece na capital piauiense. Será de 1 a 30 de outubro, no Museu do Piauí - Casa de Odilon Nunes. A ideia é envolver os visitantes do local com exposições, rodas de conversa e formação de público e sistemas de educação entre obras de arte e artistas. Está dividida em dois eixos básicos temáticos: Histórico e Contemporâneo, além de instituições convidadas.

Criado em 2012, A Bienal do Sertão de Artes Visuais tornou-se um espaço de reflexão e entusiasmo pela valorização do espaço de debate e do artista e sua obra. Como uma instituição sem fins lucrativos, que tem como meta a participação unânime de artistas de todas as localidades e nações, ela tem a missão de desenvolver projetos culturais e educacionais na área de artes visuais, adotando as melhores práticas de gestão e favorecendo o diálogo entre as propostas artísticas contemporâneas e a comunidade. Acesso à cultura e à arte a milhares de pessoas, de forma gratuita.

Os números são grandiosos. Para esta exposição, foram mais de 4.000 obras analisadas, sendo 453 inscrições de todas as partes do mundo, trabalho que foi instigado pelas diferentes linguagens, técnicas e filosofias, o que confere ao evento uma importância muito grande desde a sua criação.

São 29 artistas que irão mostrar, sob os mais diversos ângulos, sua maneira peculiar de fazer arte e tornar esse encontro com o público instigante, afinal, é uma diversidade de tipos, formas e técnicas que revelam um panorama do que vem sendo produzido em muitos lugares. “Assim, nessa junção de obras e artistas de várias localidades do sertão, do Brasil e de nações diferentes, permite-se a ampliação de seu espaço físico, de trocas simbólicas entre o sertão e seu estado global, fortalecendo assim seu campo de atuação e visão”, justifica Denilson Conceição Santana, curador da bienal.

Ele destaca que se escolheu o Museu do Piauí como núcleo contemporâneo e histórico, pelo seu acervo antropológico e cultural do homem na região do sertão brasileiro e de sua importância na formação, amplitude e de patrimônio educativo.

Participam dessa edição Alexis Melo, Anais Karenin, Audrian Cassanelli, Avelar Amorim, Bia Monteiro, Bravo, Carlos França, Coletivo Huma, Cristiane Mohallem, Edilson Parra, Elias Rodrigues de Oliveira, Erly Emílio Almanza Torres, Grão: Gabriela Sá e Ícaro Monteiro, Hugo Joseph, Isabella Beneduci Assad, Ísis, Jussara Marangoni, Leandro Peregre, Li-dhia SemH, Lynn Court, Luiz Barroso, Mariana Araújo Silva, Marina Woisky, Mônica Barbosa, Natalie Mirêdia, Pedro Vidal, Raphael Sagarra, Roberval Borges, Tangerina Bruno.

Para a diretora do Museu do Piauí, Dora Medeiros, tem toda uma importância sua realização. “É com imensa satisfação que o Museu do Piauí recebeu o convite para sediar a IV Bienal do Sertão. Uma oportunidade imperdível de proporcionar esse intercâmbio cultural entre artistas e, destes, com o público em geral. Em tempos em que a cultura brasileira sofre ataques em várias frentes objetivando seu silenciamento, é necessário e urgente oportunizar espaços para o diálogo, para questionamentos e proposições”.

Entre os objetivos da Bienal está promover a criação, divulgação, difusão e propostas de obras de arte e projetos para a região do Sertão Brasileiro. Dessa forma, é possível também construir uma plataforma para artistas e curadores de propostas criativas e inovadoras emergentes no campo das artes visuais. E, assim, facilitar o diálogo, o intercâmbio e a discussão crítica das práticas artísticas atuais, como o emparelhamento regional, global, seus desafios e oportunidades, assim como seu compromisso educacional. (Por Liliane Pedrosa)



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