CD duplo traz 20 músicas inéditas de Torquato Neto

Disco “Torquato Neto - Inéditas Entre Nós” será lançado no dia 3 de abril

Torquato Neto | Divulgação
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Revelar o Torquato que o Brasil não conhece. Essa é a proposta do CD “Torquato Neto – Inéditas Entre Nós”, que será lançado no dia 3 de abril em Teresina. O novo CD produzido por George Mendes inclui 20 canções inéditas.

“Eles escolheram poemas novos descobertos em seu acervo e os musicaram, a exemplo de Geraldo Brito, Edvaldo Nascimento, Durvalino Couto, Rubeni Miranda, Feliciano Bezerra – reunindo ainda intérpretes do porte de Soraya Castelo Branco, Laurenice França, Alexandre Rabelo, Luana Campos e vários outros.

Para George Mendes, curador da obra de Torquato e seu primo direto, com esse novo trabalho, fica estabelecida uma ponte entre o passado e o presente. Hoje reunidas, todas as canções de Torquato somam noventa e seis.

George diz que as 20 canções do CD duplo foram desenvolvidas em parceria com compositores, músicos e intérpretes locais. “São pessoas que não conviveram com Torquato. No entanto, têm em comum o gosto e apreciação pela poesia dele”, diz.

O material do disco é surpreendente, assim como é toda obra do anjo torto da cultura brasileira, que ainda tem muita coisa para mostrar. “Nossa proposta, com esse trabalho, é mostrar ao Brasil o Torquato Neto pré e pós-tropicalista, um poeta romântico, lírico, que fala de amor e de saudade e traz suas dúvidas de existência. É um Torquato voltado para si mesmo, sem nenhuma preocupação política. É ele próprio se expondo ao mundo”, explica George.

Atemporal, a obra de um dos mais importantes poetas do Brasil, tem muita sensibilidade e quem ama a arte, a música popular e se identifica com a cultura, é impossível ficar alheio ao trabalho do artista, que já rendeu filmes, documentários.

“Torquato é um poço de descobertas, todos os dias a gente se depara com algo diferente em um artista cuja trajetória foi tão rápida, mas tão intensa e capaz de surpreender. Ele encantou o Brasil com uma obra vigorosa, forte, intensa e uma obra quantitativamente tão curta, mas qualitativamente superior.

No texto de apresentação do CD, George explica que “o artista, que emerge desse resgate feito a tantas mãos, é bem diferente daquele outro já conhecido. São contrastes de uma personalidade artística rica, que atrai não só pelos radicalismos que assume, mas por uma natural capacidade de “incomodação”, somada ao alegre, ao solar, ao descontraído (nem sempre) que seu jogo de palavras-imagens poéticas sugerem”.

Questionado sobre a exposição dos trabalhos de Torquato em um museu, George descarta planos de fazer um museu exclusivo. “Museu é uma instituição que respeito, mas não se aplica muito a Torquato”.

Há planejamento para instituir a Casa Torquato, um espaço de arte e criação. “É uma casa que tenha movimento, cultura, que pulse a arte. É claro que as coisas de Torquato estarão lá depositadas, também. Mas essencialmente será uma casa de arte, de criação e espero conseguir apoio suficiente para tocar esse projeto e instituir essa casa em Teresina.



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