Ginasta Diego Hypolito conta tudo e mostra o poder da superação

“Não existe vitória sem sacrifício” conta todos os dramas e as glórias de sua carreira, falando também de depressão, homossexualidade e abusos

Capa do livro | Divulgação
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Diego Hypolito é um dos maiores símbolos de superação do esporte brasileiro. Favorito ao ouro nas Olimpíadas de 2008 e de 2012, ele encerrou sua participação nos jogos em uma colocação bem abaixo do esperado e sem nenhuma medalha – e, o que é pior, se sentindo um fracassado. Mas, mesmo desacreditado por todos, Diego conseguiu o que nem ele imaginava ser possível: uma medalha de prata no solo nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, aos 30 anos. Como ele mesmo disse na época: “Na primeira Olimpíada, eu caí de bunda no chão. Na segunda, eu caí de cara. E, nessa, eu caí de pé.” Essa bela história de superação – e muitas outras – são narradas em sua autobiografia, Não existe vitória sem sacrifício (Benvirá | 144 pp. | R$ 34,90).

Ao longo de sua carreira na ginástica artística, iniciada aos 7 anos, Diego enfrentou de tudo um pouco: a falta de dinheiro da família – a ponto de os pais não terem condições de comprar nem uma caixa de fósforos –; as lesões e as onze cirurgias por conta dos treinos pesados; o bullying e os abusos por parte de atletas mais velhos e até de treinadores; uma depressão severa – que o levou inclusive a cogitar o suicídio – e uma luta diária contra a baixa autoestima. Sem contar o fato de que, durante muitos anos, ele escondeu a própria sexualidade. Mas nenhum desses obstáculos o impediu de continuar lutando por seu maior sonho: a medalha olímpica.

Em um depoimento de peito aberto à jornalista Fernanda Thedim, Diego conta seus dramas e suas glórias, seus erros e seus acertos, mostrando ao leitor que, por trás das medalhas de um atleta de alto rendimento, existe sempre um ser humano extremamente dedicado, em busca não apenas de reconhecimento, mas da superação dos próprios limites.

“Ele tinha um propósito bem claro e não mediu esforços para alcançá-lo, sempre contando com o apoio da família, que esteve presente desde o início da sua carreira. Por muito tempo, o verdadeiro Diego, um cara alegre, entusiasmado e sorridente, teve que ficar em segundo plano para que sua carreira em cima do tablado deslanchasse. A trajetória do Diego é vitoriosa, sim, mas, acima de tudo, é uma trajetória de superação, de quem batalhou muito para chegar ao lugar com que tanto sonhou. De quem treinou, treinou e treinou até chegar o mais perto possível da perfeição e do seu sonho. É uma injeção de ânimo para todos os que estão em busca de realizar algo na vida”, afirma Fernanda Thedim.

SOBRE OS AUTORES

Diego Hypolito nasceu em Santo André, região metropolitana de São Paulo, em 19 de junho de 1986. Aos 8 anos mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde passou a treinar ginástica artística junto com a irmã, Daniele, no Clube de Regatas do Flamengo. Iniciou a carreira profissional em 2001. Especializou-se no solo e conquistou cinco medalhas em Campeonatos Mundiais, 69 em Copas do Mundo e oito em Jogos Pan-Americanos. Em 2005, com o título no solo no Mundial de Melbourne, tornou-se o primeiro medalhista brasileiro em um Mundial de ginástica. Mesmo sendo o favorito ao ouro na Olimpíada de Pequim, em 2008, e na Olimpíada de Londres, em 2012, não subiu ao pódio. Na Olimpíada do Rio, em 2016, conquistou sua primeira – e tão sonhada – medalha olímpica. Atualmente Diego divide seu tempo entre o Rio de Janeiro e São Bernardo, cidade onde treina.

Fernanda Thedim, formada em jornalismo pela PUC-Rio, é editora da revista Veja. Ex-jogadora de vôlei de praia e criadora do projeto Mais Yoga Por Favor, é também autora do livro Corpo novo, vida nova (2013)



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