Exposição retrata o imaginário do homem pré-histórico

Exposição está aberta à visitação pública até o dia 3 de outubro, na Casa da Cultura

Exposição | Gabriel Paulino
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Pela primeira vez em Teresina, o escultor Gilderlindo Paes Landim trouxe a exposição “O Imaginário do Homem Pré-Histórico em Argila” para galeria Lucílio de Albuquerque, na Casa da Cultura. A mostra, que tem curadoria de Cristóvão Braga, fica aberta ao publico até o dia 3 de outubro.

Mais conhecido por Eye, Gilderlindo começou a trabalhar com esculturas em 2009, quando tinha 17 anos e passou a retratar os animais da megafauna, depois, observando a história da região que é berço do homem americano, ele passou a retratar o cotidiano dos primeiros habitantes.

Na exposição, que foi mostrada pela primeira vez no Anfiteatro da Pedra Furada, o escultor mostra a rotina de trabalho do homem pré-histórico, a labuta com o fogo, com a agricultura. A luta pela sobrevivência está evidente.

“Nesta exposição, mostramos o homem em sua essência, a sua religiosidade, os instrumentos de guerra, as peças para fazer fogo, a procriação, a vivência em grupo, mostrando a importância da coletividade”, diz o escultor, que traz toda reverência do homem pré-histórico para com a natureza. Em suas esculturas, os primeiros habitantes fazem rituais de agradecimento pelas chuvas, pelo alimento.

Funcionário da Cerâmica da Capivara, Gilderlindo começou o seu ofício muito cedo. Aliás, o contato com a arte começou desde a infância. Nascido e criado no povoado Sítio do Mocó, em Coronel José Dias, ele sempre foi cercado pela arte dos homens primitivos que estão à mostra para todo mundo ver. Mais tarde, passou a trabalhar na Cerâmica da Capivara, que abriga artesãos da região e comercializa trabalhos artísticos para o Brasil e o exterior.

O escultor, que se inspira em Michelangelo, Portinari e nos conterrâneos Ledo Ivo e Junior Mesquita, espera fazer muitas exposições e ultrapassar as fronteiras do Piauí, mostrando o homem pré-histórico e a sua labuta pela sobrevivência.

Gilderlindo sonha em viver somente de sua arte e diz que São Raimundo Nonato vive um momento especial, pois com a inauguração do Museu da Natureza, houve aumento considerável no número de turistas e ocasionou crescimento na comercialização das artes.



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