Grupo Matizes lança hoje 'Letras da Diversidade'

Um passeio histórico na curva do arco-íris, que se inicia a partir da fundação do Grupo Matizes, em 2002

FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Grupo Matizes e a Avant Garde Edições lançam hoje (29), às 19h, o livro LETRAS DA DIVERSIDADE, uma obra de duas faces. composta pelo livro “Cenas de livre expressão”, organizada por Marinalva Santana e Marleide Lins, e “Literatura de livre expressão”, organizada por Marleide Lins. O lançamento ocorre às 19h, na Galeira Nonato Oliveira, dentro da programação do FESTLUSO e da Semana do Orgulho de Ser.

Para esta noite de autógrafo está programado um sarau literomusical com a participação de Benício Bem, padrinho da Parada da Diversidade, e outros convidados.

SOBRE O LIVRO: a face “Letras da diversidade – Cenas de livre expressão” é um passeio histórico na curva do arco-íris, que se inicia a partir da fundação do Grupo Matizes, em 2002, e I Parada da Diversidade, realizada quarenta dias depois da criação do grupo. O primeiro texto “Parada da Diversidade – Arena de todas as tribos” pontua objetivos, desafios e conquistas, durante esta caminhada multicolorida, política, educativa e bastante reflexiva.

Dão corpo ao livro, outros escritos, ensaios e depoimentos de pessoas que contribuíram, efetivamente, sejam como idealizadores ou executores das diversas atividades relacionadas à Parada da Diversidade e à Semana do Orgulho de Ser: o professor e historiador Solimar Oliveira Lima, o sociólogo Francisco de Oliveira, a professora Shara Jane Holanda Costa Adad e o apresentador oficial da Parada da Diversidade. Nesta face, registra-se, também, parte do acervo iconográfico e fotográfico do Matizes, contemplando as Paradas da Diversidade, Semanas do Orgulho de Ser e outras ações de relevância realizadas durante os 17 anos de atuação do Grupo.

A face “Letras da diversidade – Literatura de livre expressão”: segundo Marleide Lins, “a literatura em que ora nos debruçamos é a das relações humanas, distante das clausuras convencionais que limitam o sentir. São livres expressões. A literatura, per si, como arte da palavra tem o poder de registrar e legitimar as vivências e convivências da humanidade”.

Para alcançar um dos objetivos desta face do livro, fora necessário investigar a considerada produção literária de temática homoafetiva e/ou literatura homoerótica, desde a idade antiga até a contemporaneidade. Importante evidenciar que o livro não pretende adentrar na discussão em torno dos termos que denominam este segmento literário e que por alguns escritores e críticos são questionados. Pretende-se ampliar o universo dos leitores não, tão somente, os que se identificam com o referido segmento. Reflexões, sim, por isso, a considerar as diversas identidades e gênero e a participação de duas escritoras transexuais femininas, não bem se encaixaria, nesta seleção, o atual termo homoliteratura.

O processo de seleção partiu de uma imersão cronológica, de antes de Cristo, a contemplar a poeta grega, Safo de Lesbos. À época, cabiam às mulheres somente suas alcovas. Safo, de família aristocrática, saíra do “armário” e se sobressaíra no fechado universo androcêntrico grego, pela personalidade forte e poética marcante. Outro nome bastante significativo e reconhecido mundialmente, Walt Whitman: o poeta que cantou a si mesmo, e fora homenageado e cantado por tantos outros superlativos poetas, neste livro é homegeado pela “Saudação a Walt Whitman”, de Fernando Pessoa, em seu heterônimo Álvaro de Campos, e pela “Ode a Walt Whitman”, de Federico García Lorca.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES