“Jornada da Vida” mostra o reencontro do homem com suas raízes

Filme está em cartaz nos cinemas da capital piauiense

Jornada da Vida | Divulgação
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Dirigido e escrito por Philippe Godeau, em parceria com Agnès de Sacy, e estrelado por Omar Sy, o filme Jornada da Vida, em cartaz nos cinemas, é uma história do encontro e do reencontro de um homem com suas raízes e reconhecimento de seu lugar no mundo, por meio de uma amizade inusitada entre um garoto de 13 anos e seu ídolo.

"Eu tive a ideia deste filme faz tempo. Conversei com Omar porque tinha a intuição de que ele seria sensível a esta história e que compartilharia a intimidade e os valores veiculados por ela. Para além da beleza estética e exótica do Senegal, são principalmente os valores inerentes à cultura do país que me comovem e que eu queria transmitir no filme: a força da família, da transmissão, da empatia, da fé que se percebe fortemente por lá", explica o diretor.

Quando Seydou Tall (Sy), um famoso ator francês retorna pela primeira vez ao seu país natal para um compromisso profissional, não poderia prever o que essa viagem representaria em sua vida. Ao chegar em Dakar, conhece o jovem Yao (Lionel Louis Basse), um grande fã de seu trabalho que atravessou o país sozinho para conhecer o seu herói. Envolvido pela admiração e coragem do garoto, Tall resolve partir numa viagem pelo Senegal para levá-lo de volta à casa. O que ele não imaginava é o quanto se sentiria em casa também.

Godeau comenta sobre o processo de construção do roteiro e seleção do elenco: "[eu e Agnès] fizemos duas viagens ao Senegal, realizamos as pesquisas de locação juntos e encontramos pessoas que deram corpo aos nossos personagens". "Era essencial encontrar ali a criança que interpretaria Yao. Eu queria que ele tivesse um sotaque autêntico, onze ou doze anos e, portanto, uma certa maturidade. Nós tivemos a sorte de encontrá-lo entre seiscentas crianças testadas para o filme. Lionel é uma criança muito esperta, inteligente, trabalhadora. Omar e ele se tornaram muito próximos."

"Eu queria me dedicar completamente a este filme e acompanhar Philippe. É a primeira vez que me envolvo tanto num projeto, do início ao fim da concepção", comenta Omar Sy, que também é coprodutor do filme. "Fazia oito anos que eu não ia ao Senegal. É um país que mudou bastante, como o continente africano em geral. Nós queríamos apresentar o olhar novo do meu personagem a este país. Este reencontro, para mim, foi como uma redescoberta, pois muitas coisas se transformaram em relação à época que eu tinha conhecido", completa.

"Eu acredito no poder do cinema de expandir as consciências e adoro quando o romanesco e o realismo se encontram. O contato entre um e outro me parece virtuoso - principalmente em uma sociedade como a nossa, onde cada um deve permanecer em seu lugar, onde temos medo da diferença. Quando o cinema permite ao espectador se confrontar com seus medos e torná-los menos assustadores, atinge-se algo extraordinário. Eu adoraria que JORNADA DA VIDA permitisse aos espectadores se confrontarem sobre as noções de diferença", finaliza o diretor.  



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