Música de Beetholven Cunha conquista o mundo

Trabalho do instrumentista que reside em Parnaíba foi executado pela Camerata Ivoti, de São Leopoldo, que levou sua música para Portugal, Holanda, Áustria e Alemanha

Beetholven Cunha | João Carlos Araújo
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O início de 2020 chega para o instrumentista Beetholven Cunha com a alegria de dever cumprido. O ano que ficou para trás foi de grande importância para o seu trabalho e o desenvolvimento de sua obra.

Em uma avaliação, ele diz que 2019 foi bastante promissor. “Tenho muito a agradecer ao Pai Celeste por ter sido um ano de muita produção e estreias”. Logo em janeiro, a Camerata Ivoti, de São Leopoldo (RS), tendo como solista no violino, Gabriel Perius Daufenbach, interpretou o terceiro movimento(Aboio/Coco de embolada), das Três Paisagens Brasileiras, de autoria de Beetholven.

Essa peça foi interpretada pela Camerata em turnê europeia que envolveu Portugal (Porto, Aveiro e Espinho); Holanda (Dedemsvaart, Slagharen e Ommen); Áustria (Salzburg) e Alemanha (Berlin, Hamburg, Havixbeck, Münster, Wuppertal, St. Wedel, Stuttgart, Waiblingen, Nördklingen, Rottenbuch, Schwangau, Erding, Fraunberg, Oberbierbach e München). Depois de seu retorno ao Brasil, a camerata interpretou a obra no dia 22 de março, em São Leopoldo, no projeto Musicâmara.

E a Orquestra Sinfônica Jovem, da cidade de Lins (SP), sob regência de João Fernando Paluan, fez a estreia municipal da Miniatura Pernambucana N° 10 (maracatu do baque virado), no aniversário do município, em abril, do ano passado.

E sua música foi conquistando mais espaço, e paralelo a isso, o músico viu seu trabalho ganhar destaque em uma tese de mestrado em clarinete na Escola Superior de Música e Arte do Espetáculo, em Porto (Portugal). Com o tema ‘A Expressividade na Música Brasileira para Clarinete e Orquestra’, Miqueias Felipe Costa Feitosa defendeu seu trabalho, tendo como pano de fundo a obra de Beetholven que concedeu entrevista sobre as Três Paisagens Brasileiras N° 4, obra de sua autoria.

O Coral da UFPI também estreou no mês de junho ‘A Oração do Mestre’, ‘Sapus Cururu’, ‘Hosana’ e o ‘Ciclo Pernambucano Nº 3’. Sob a regência de Samuel Fagundes, foram apresentadas dentro do projeto Sesc Partitura.

E houve mais destaque como a ‘Interferências Sonoras em um Quarto Obscuro’, composta em 2009. “Ela foi criada quando era compositor residente do Festival Carlos Gomes, de Campinas, e acabou sendo executada no dia 5 de outubro 2019, na Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte pelo Grupo de Eufônios e Tubas, que neste mesmo ano foi o único latino-americano convidado para a Conferência Internacional da Tuba e Eufônio, organizado nos EUA pela Associação Internacional de Tubas e Eufônios”, comenta Beetholven.

Foram muitas as alegrias, mas uma, em especial, foi marcante para ele, pois aconteceu lá mesmo em Parnaíba, onde o músico escolheu para residir há alguns anos. “Foi no Sesc Caxeiral, um dia de comemoração em que houve a estreia das Melodias e uma delas dedicada a aluna Heloísa Café e por ela interpretada. Já a Melodia n° 29 foi dedicada à aluna Geórgia Val. Além das duas melodias, estreei ao piano a obra Saudades, composta em 2011 sobre poema de Casemiro de Abreu, obra dedicada à cantora Andreia Souza, que foi interpretada pelo cantor Williams Pereira”. (Por Liliane Pedrosa)



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