Piauiense Mauricio Pokemon participa de exposição em São Paulo

No espaço serão apresentados nove projetos selecionados e concluídos e com diversos suportes artísticos.

Autorretrato feito pelo fotógrafo na comunidade de Boa Esperança | Maurício Pokemon/verdeVEZ Rumos
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Com o projeto VerdeVEZ, o artista visual Mauricio Pokemon foi selecionado para exposição “O Tempo das Coisas – Mostra Rumos 2017-2018, que será aberta nesta quarta, 4, em São Paulo. No espaço serão apresentados nove projetos selecionados e concluídos e com diversos suportes artísticos.

VerdeVEZ nasceu de uma necessidade do proponente de criar contextos de troca, diálogo e acesso às artes visuais contemporâneas no Piauí e compreendeu diversas etapas, como residências artísticas, produção do Inventário Verde da Boa Esperança, uma exposição aberta ao público e ações na comunidade ribeirinha Boa Esperança, que sofre com um projeto de modernização e urbanização.

Público da abertura da exposição era composto majoritariamente por moradores da Boa Esperança/ Foto: Jairo Moura/Rumos Itaú

Desde 2015, Mauricio Pokemon desenvolve pesquisa na comunidade Boa Esperança, na zona Norte de Teresina. Ele investiga a fotografia nas artes performáticas, com fotos em catálogos de festivais e imprensa no Brasil, Bélgica, Suíça, Holanda, Alemanha, França e Japão. É artista residente no CAMPO Arte Contemporânea, onde também coordena o núcleo de artes visuais do espaço, chamado Estúdio Debaixo.

Em “O Tempo das Coisas – Mostra Rumos 2017-2018” traz desenhos e fotografias que traduzem os projetos Aconteceu Comigo – Histórias reais de mulheres, VerdeVEZ, Pequenos Acasos Cotidianos: Presentes e Desastres da Vida Urbana, que faz sinergia com a oficina Como desenvolver o desenho através da sua relação com o espaço?, e Periferia Ribeirinha de Belém – Uma Paisagem de Resistência. A mostra é acompanhada de debate sobre as implicações artísticas, sociais e culturais do projeto.

Uma das frases de protesto feita pelos moradores / Foto: Maurício Pokemon/verdeVEZ Rumos

Os projetos Por sua vez, Gravidade e A Última Invenção misturam arte e tecnologia. A primeira, une um filme 3D com videogame e realidade virtual tem extensão na oficina Realidade virtual para animação. Bastidores da produção do curta em realidade virtual “Gravidade”? A segunda é composta por seis objetos cênicos criados com maquinários descartados em ferro-velho e é acrescida de intervenções performáticas, a serem realizadas no início e no fim da exposição.

Dentro da programação, o projeto Fôlego Curto – Dramas para Ouvir é uma radionovela, que também se desdobra na oficina Estúdio de Drama – Cinema como Suporte para Escrita de Textos Dramáticos, e Acerca da Terra, uma instalação com recorte de conversas com agricultores do pampa gaúcho, mapas, amostras de terra e duas projeções, uma de monoculturas de arroz e soja, e outra com as práticas da agricultura familiar e da permacultura. Na cartela audiovisual do espaço expositivo está inserida a obra Brígida, produção fílmica da artista Brígida Baltar em uma organização inédita de sua obra audiovisual.

Maurício Pokemon ao lado dos moradores da Boa Esperança e familiares durante abertura da exposição / da esq. para dir.: Seu Valdir, Maurício, avós do artista e Chico)| Foto: Jairo Moura/Rumos Itaú



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