Depois de 30 anos sinos da Igreja do Bonfim voltam a tocar

No momento da reativação, outras igrejas do Centro Histórico de Salvador também tocaram seus sinos em consonância com o Bonfim.

Sinos da Igreja do Bonfim voltam a tocar após trinta anos parados | Carol Garcia/GOVBA
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Foram trinta anos de silêncio. O sítio arquitetônico de Salvador já não era o mesmo desde que eles deixaram de tocar.

Mas nesta quinta-feira, depois de um longa espera, eles resolveram tocar novamente. Os sinos da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, uma das mais tradicionais de Salvador, voltaram a ecoar seu som característico.

Foi logo após uma missa para comemorar o momento. Os sinos históricos do Bonfim, são símbolos de fé e responsáveis pela convocação dos fiéis para os atos religiosos.

O Governo do Estado da Bahia começou o processo de recuperação de vários sinos. Esse é nono conjunto recuperado.

No momento da reativação, outras igrejas do Centro Histórico de Salvador também tocaram seus sinos em consonância com o Bonfim.

Os sinos da Igreja dp Bonfim são recuperados e voltam a tocar depois de 30 anos/ Carol Garcia/GOVBA 

O secretário estadual do Turismo, Fausto Franco, afirmou que o Governo está priorizando a recuperação dos sinos nas áreas do estado que têm mais fluxo turístico.

Igreja do Bonfim

A história da Igreja na Colina Sagrada está ligada à devoção ao Nosso Senhor do Bonfim. No século XVIII, a religião era o grande foco da organização social na Bahia. É nesse contexto que o Teodosio de Faria, depois de sobreviver a uma tempestade em alto mar, traz para a Bahia uma imagem do Senhor do Bonfim no ano de 1745

Na década de 50 do século XVIII, a imagem do Bonfim é transladada em procissão da Ribeira, da Igreja da Penha, até a Igreja do Bonfim que nessa época ainda não possuía o traçado que passou a adornar o templo no final do século XVIII e primeira metade do século XIX.

Em 1772, a Igreja do Bonfim é concluída, mas passa por diversos acréscimos em sua fachada e interior no século XIX. A parte externa possui fachada rococó e o interior é neoclássico, pontua o historiador e coordenador do projeto, Rafael Dantas. “Ao longo de todo esse tempo, os sinos tocavam em cerimônias especiais, missas e festejos”, lembrou. No decorrer do século XX, o número de badaladas foi diminuindo e nos últimos anos só um sino tocava, com exceção de momentos festivos. Depois de décadas parados, os quatro sinos da Igreja voltaram a tocar juntos.



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