Escola de Samba Salgueiro leva o Estandarte de Ouro de melhor escola ao desfilar na Sapucaí

A última vez que a escola levou o prêmio foi em 2009, ano em que seu enredo, “Tambor”, também foi eleito o melhor pelos jurados.

Salgueiro levou Estandarte de Ouro deste ano | Marcelo Piu/O GLOBO
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Acadêmicos do Salgueiro levou os prêmio de melhor escola, melhor samba-enredo e melhor bateria do Estandarte de Ouro deste ano. A escola, penúltima a desfilar na madrugada de domingo, levou para a Marquês de Sapucaí o enredo ?Gaia, a vida em nossas mãos?, que focou nos mitos para a criação do universo e o envolvimento do homem, de diversas tribos, com o planeta Terra. A última vez que a escola levou o prêmio foi em 2009, ano em que seu enredo, ?Tambor?, também foi eleito o melhor pelos jurados. O samba é de autoria de Xande de Pilares, Dudu Botelho, Miudinho, Betinho de Pilares, Rodrigo Raposo e Jassa. O prêmio é concedido pelo jornal O GLOBO aos melhores do carnaval.

O desfile da vermelha e branca da Tijuca foi um dos destaques do primeiro dia de desfiles do Grupo Especial. O enredo é assinado pelos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage. O carnavalesco, que ganhou fama de futurista nos anos 1990, apostou no tradicional, em alegorias e adereços que agradaram público e crítica.

Melhor puxador é da Grande Rio

Emerson Dias, da Grande Rio, é o puxador campeão do Estandarte. O prêmio para comissão de frente foi para a Mangueira. Phelipe Lemos, da Imperatriz, ganhou o estandarte de melhor mestre-sala. A melhor porta-bandeira foi Giovanna, da Vila Isabel. Andrezinho, da Grande Rio ficou com o Estandarte de melhor passista masculino. A melhor passista feminina foi Marisa Furacão, também da Grande Rio.

O Estandarte de revelação do desfile 2014 saiu para Marcinho, mestre-sala da Ilha do Governador. A melhor ala de passistas saiu para a Mangueira, a ala Folia Nordestina. A Mangueira ficou com o estandarte de melhor ala das baianas. Já o prêmio de melhor ala saiu para a Ala das Damas, da Portela, que veio com a fantasia Passeio no Boulevard, tendo Dodô à frente.A ex-porta-bandeira Maria Helena, da Imperatriz, foi a personalidade do ano. Ela desfilou em um tripé antes do abre-alas da escola. Ela também foi uma das homenageadas pela Porto da Pedra, na Série A, que teve como enredo os casais de mestre-sala e porta-bandeira.

A União da Ilha ganhou o prêmio de melhor enredo, com "É brinquedo, é brincadeira: a Ilha vai levantar poeira!". Quem assina é o carnavalesco Alex de Souza.

Viradouro foi a melhor do Acesso

No domingo, a Unidos do Viradouro venceu o prêmio de melhor escola pela Série A, com um samba em homenagem à cidade natal Niterói. A vermelho e branco levou o prêmio com enredo "Sou a terra de Ismael, "Guanabaran" eu vou cruzar... Pra você tiro o chapéu, Rio eu vim te abraçar", que levantou o público do Sambódromo e empolgou os componentes.

Já o prêmio de melhor samba-enredo do Acesso foi conquistado pela Acadêmicos do Cubango, agremiação também de Niterói. O samba "Continente negro - Uma epopeia africana" conquistou o júri da premiação, e foi escrito pelos sambistas Sardinha, Gustavo Soares, Diego Moura, Lequinho, Igor Leal, Junior Fionda, Wagner Big e Deigre Silva.

Considerado o ?Oscar do carnaval carioca?, o Estandarte de Ouro, oferecido pelo GLOBO, foi criado em 1972, e encontra-se na 43ª edição. O prêmio será entregue no dia 15 de março, em festa no Vivo Rio. O júri é formado pelos seguintes especialistas: Aloy Jupiara, Gerente digital do ?Extra?, cobre carnaval desde 1989; Ana Botafogo, Bailarina que coreografou comissões de frente de Vila e Mocidade; Argeu Afonso, Presidente do júri, foi jornalista do GLOBO por 42 anos; Claudia Kopke, Figurinista do programa "Esquenta", da Rede Globo; Daniela Thomas, Cenógrafa de teatro e diretora de cinema; Felipe Ferreira, Coordena o Centro de Referência do Carnaval da Uerj; Haroldo Costa, Ator, escritor, produtor de rádio e TV, é jurado desde 1973; Leonardo Bruno, Colunista de carnaval do "Extra", onde é gerente de negócios; Luis Filipe de Lima, Músico, estuda ritmo das religiões afro- brasileiras; Lygia Santos, Museóloga e filha do compositor Donga, no júri desde 1977; Marcelo de Mello, Jornalista do GLOBO, fez mestrado sobre a Beija-Flor; Maria Augusta, Carnavalesca e professora aposentada de Belas Artes na UFRJ.



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