Escritora Arleni Portelada lança o livro Lendas do Piauí; saiba

A obra reúne 68 lendas extraídas do imaginário popular do povo piau

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Depois de um pré-lançamento na biblioteca da Associação Cearense de Imprensa, em Fortaleza, a escritora e jornalista Arleni Portelada vai lançar no dia 15 de maio, às 17h, no Prodart, o livro Lendas do Piauí, que traz um significativo resgate da cultura regional.

Na obra, todas as estórias são ilustradas pelo artista plástico cubista-figurativo Mestre Portelada, que explora em seus trabalhos, a temática dos costumes do povo nordestino.

A obra reúne 68 lendas extraídas do imaginário popular do povo piauiense. Um acervo de propriedade do Governo do Estado do Piauí, composto por 68 telas, nas quais são retratadas as lendas, confere ao livro uma especial importância no contexto universal das artes. “Talvez, esse livro seja o único que registra um número tão expressivo de estórias da cultura popular. Existem outros trabalhos, mas em obras separadas e de autores diversos”, comenta a poetisa.

Em Lendas do Piauí, a escritora aborda ainda os legados da pré-história, a cultura, a geografia, as riquezas naturais, o turismo, a religiosidade, o potencial para negócios e a deliciosa gastronomia com as tradições da Côrte Portuguesa e os sabores da comida indígena.

Segundo a escritora, que reside em Fortaleza, inicialmente a proposta de fazer o livro era apenas um projeto para textualizar as estórias já retratadas em telas pelo pintor Mestre Portelada. “Aliás, partiu do próprio desejo de oferecer aos expectadores de suas exposições, uma viagem além do olhar, que suas imagens não ofereciam por inteiro. Foi dele ainda, que recebi os primeiros textos, a maioria do Prodart e outros de amigos. Alguns simplesmente davam pistas, e essas me instigaram à pesquisa, ao desejo de resgatar as estórias fascinantes das lendas piauienses e ampliar a proposta para outros segmentos”, diz.

Arleni diz que para finalizar o livro, ela pesquisou cerca de dez anos. “Não que o estudo tenha necessitado de tanto tempo para a conclusão, mas o sonho foi redimensionado apenas para a parte editorial, concretizada pelo Centro Cultural do Ceará, uma entidade ainda em fase de estruturação, com a posse de sua primeira diretoria marcada para o dia 29 de maio de em Fortaleza no teatro José de Alencar”, diz. A autora ainda deseja realizar um evento itinerante envolvendo exposição de telas, apresentação do livro, degustação de comidas típicas e exibição de atrações folclóricas.  

A escritora garante que todo objetivo esteve centrado nas 68 lendas levantadas pelo projeto do acervo de telas do Prodart. “Claro, que me deparei com muitas estórias compartilhadas por toda a região do Nordeste. Mas divulgando e possibilitando a transformação desse resgate em outras manifestações artísticas, a cultura do Piauí terá dado um grande passo; tenho a expectativa que isso aconteça, inclusive com novas edições”, declara.

A respeito do Cabeça de Cuia, Arleni diz que trata-se de uma lenda genuinamente piauiense que não existe nada semelhante em outra região. “Apesar de violenta, o paralelo que traço com a realidade é o mesmo que faria com a história infantil onde o lobo mau come a vovozinha. Nada extrapola do universo ficcional e seus finais felizes. No caso do Crispim há o castigo da metamorfose do ser errante e sem paz, como mensagem”, afirma.



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