Anitta estrela capa no México e lembra início da carreira no Brasil

“Foi difícil lutar contra os que lutaram contra meus sonhos”, disse

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Anitta ganhou o mundo. Jurada do The Voice no México, a cantora colhe os frutos da popularidade na terra da tequila estampa a capa da GQ no país neste mês de outubro. Além da sua faceta sensual, registrada pelas lentes do fotógrafo Matallana em um ensaio caprichado, ela aproveitou a oportunidade para mostrar o público que tem, sim, muito a dizer.

Nas páginas da revista, ela relembrou das dificuldades para chegar ao estrelato. "Foi difícil quebrar barreiras e lutar contra aqueles que queriam acabar com meus sonhos", disse, sem citar nomes. "Eu adorava imitar Beyoncé e Britney Spears na frente do espelho. Eu amava música quando criança, tinha absoluta certeza de que me tornaria uma estrela", continua.

No início da carreira, ainda como MC Larissa, Anitta cantou em lugares palpérrimos. Mas jamais desistiu da carreira. "Minha mãe sempre me incentivou, mesmo nos piores momentos, quando eu apresentava shows para poucas pessoas em lugares muito perigosos nas favelas do Rio. Meu pai não achava que eu fosse me tornar artista. Agora, ambos estão orgulhosos", afirma.

Sobre política, Anitta, como de costume, evitou polêmicas. "Eu defendo que as pessoas votem em quem quiserem, mas pensem antes de decidir". O mesmo vale para temas controversos, como legalização das drogas. "A liberdade não serve para nada se não houver informação. Na vida, há conseqüências; tudo que você faz é devolvido a você", refletiu.

Já sobre o feminismo, Anitta aproveita o lugar de fala e foi longe. "Mostrei minhas celulites para as mulheres não temerem as suas próprias imperfeições", disse, sobre o clipe de "Vai Malandra". A cantora até admitiu que se identificam a letra. "Eu sou (malandra). Gosto da ideia de independência. Uma malandra é uma mulher experiente, cheia de atitude", revela.

O que não quer dizer que ela não tenha críticas ao movimento. "Se uma mulher gosta de dominar, tudo bem; Se você quer ser dominada, igual. É importante ter liberdade de escolha. Eu sou feminista, mas é difícil como mulher, porque outras meninas vão querer impor coisas. Todos delimitam seus próprios limites, embora, pessoalmente, não os tenha", finaliza.



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