Aos 79 anos, morre a atriz Anna Karina, símbolo da Nouvelle Vague

Conhecida por seus papéis nos filmes de Jean-Luc Godard e um dos símbolos da Nouvelle Vague, a atriz morreu no sábado (14) em Paris, em decorrência de um câncer, aos 79 anos.

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A atriz Anna Karina, conhecida por seus papéis nos filmes de Jean-Luc Godard e um dos símbolos da Nouvelle Vague, morreu no sábado (14) em Paris, em decorrência de um câncer, aos 79 anos, anunciou neste domingo (15) seu agente à AFP. As informações são do G1.

Francesa de origem dinamarquesa, a atriz de rosto pálido e grandes olhos azuis filmou sete filmes com Godard, então seu parceiro, nos anos 1960.

Também fez carreira no mundo da música, triunfando ao lado do lendário Serge Gainsbourg. "Anna morreu ontem em um hospital parisiense vítima de câncer. Ela era uma artista livre e única", disse à AFP seu agente, Laurent Balandras.

Vincent Kessler/File Photo/Reuters

O marido da atriz, o diretor americano Dennis Berry, estava com ela na hora da morte, segundo seu agente. "Hoje, o cinema francês ficou órfão. Perdeu uma de suas lendas", afirmou o ministro da Cultura da França, Franck Riester, no Twitter.

Desde a infância na Dinamarca, entre uma mãe distante, uma avó falecida cedo demais e um avô que ela adorava, a atriz cultivava grande sensibilidade. Ainda menor de idade, viajou para Paris pedindo carona com a ideia de se tornar atriz. Rapidamente começou uma carreira como modelo. Foi Coco Chanel quem mudou seu nome verdadeiro, Hanne Karin Bayer, para Anna Karina.

 Stringer/AFP

Godard a descobriu em um anúncio e propôs um pequeno papel em "Acossado" com Jean Seberg e Jean-Paul Belmondo, que ela rejeitou. O cineasta a chamaria novamente alguns meses depois para ser a protagonista de "O Pequeno Soldado", um filme sobre a guerra da Argélia. Durante as filmagens, surgiu um romance entre eles, que duraria vários anos.

Juntos, filmaram sete filmes, entre os quais "Uma mulher é uma mulher" (prêmio de melhor interpretação no festival de Berlim de 1962), "Viver a vida" e "O Demônio das Onze Horas", com Jean-Paul Belmondo.

AFP




Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES