Ator fala de racismo após polícia identificar autores de ataque

Ele reafirma a posição de luta contra o preconceito

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O ator Bruno Gagliasso fez, em seu perfil na rede social, um agradecimento à polícia pela elucidação do caso de ofensa racista contra sua filha na internet. Na nota assinada por ele e Giovanna Ewbank, eles reafirmam a posição de luta contra o preconceito após os ataques racistas sofridos pela filha do casal, de 3 anos.

“Agradecemos a polícia por ter elucidado todo o caso da agressão a nossa filha. Temos consciência de que ela é apenas mais uma das milhares de pessoas vítimas de preconceito todos os dias nesse país, um país que também é vítima recorrentemente de falta de investimento em educação e de ações afirmativas contra o preconceito racial. Não podemos ser tolerantes com o preconceito. Preconceito é crime! Converse com seus pais, com seus filhos e na sala de aula, e, se for vítima de agressão, denuncie, não deixe passar. Temos que colocar luz sobre esse problema”.

Adolescentes confessam autoria de ataques

Nesta terça-feira, as polícias Civil do Rio e de São Paulo deflagraram a operação Gagliasso com objetivo de cumprir três mandados de busca e apreensão obtidos durante a investigação sobre as ofensas raciais sofridas pela filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank.

Durante a operação, foram apreendidos celulares e sete pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos, dentre elas, um adolescente de 17 anos que confessou ser um dos autores das ofensas dirigidas à criança. Conforme o relato do adolescente, uma outra jovem, de 14 anos, teria criado o perfil falso na rede social para fazer as ofensas, acreditando que assim ficaria impune. Ela confessou participação no ato em conversa com a polícia.

A delegada Daniela Terra, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), informou que três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade de Guarulhos e um em Itaquaquecetuba, ambos em São Paulo.

— O curioso é que os dois adolescentes eram de cor parda. Eles vão responder por ato infracional. Acreditaram que não ia dar em nada e se disseram arrependidos — declarou a delegada.

A delegada e sua equipe continuam em diligências, ouvindo os conduzidos e verificando informações, para identificar outros envolvidos no crime.



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