Brasília amarela vira sucata e família de Dinho restaura o veículo

Meses depois da morte de Dinho em 1996, o veículo foi leiloado

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Os Mamonas Assassninas foram sucesso na década de 90. Um de seus grades marcos foi a música “Pelados em Santos”, lançada, em 1995, a Brasília amarela tornou-se um símbolo da banda morta há 20 anos em um acidente aéreo na Serra da Cantareira, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O veículo original, comprado na época pelo vocalista Dinho, foi leiloado, e logo em seguida abandonado, e finalmente virou sucata. Há quatro meses, porém, a família do cantor resgatou o veículo e aproveitou as peças para recriar o tão famoso carro.

Meses depois da morte de Dinho em 1996, o veículo foi leiloado em um programa de televisão e arrematado por R$ 96 mil na época, dinheiro esse usado para o funeral dos integrantes da banda. Hildebrando Alvez pai do vocalista saiu a procura da Brasília e a encontrou em um ferro velho no Rio de Janeiro: " Ela foi apreendida em uma blitz por conta de documentação irregular, e depois de um tempo foi levada para um ferro velho, ficou lá por mais ou menos 10 anos."

Há cerca de quatro meses, a família de Dinho conseguiu comprar o veículo de volta e iniciou o caro processo de reforma. “Compramos outra Brasília e reaproveitamos o que dava. Do carro original deu para usar as rodas, o capô, o para-lama, e outras peças", relata o pai de Dinho.

“Investimos cerca de R$ 20 mil para restaurar o carro. Com esse valor dava para comprar umas cinco Brasílias”, comentou. O resultado, porém, valeu a pena, o veículo chama a atenção em todos os lugares em que passa.

A Brasília amarela foi um dos personagens principais do videoclipe da banda. Segundo o pai de Dinho, Hidelbrando Alves, de 68 anos, a Brasília amarela era da família de uma ex-namorada do jovem, Mirella Zacanini. “O avô da Mirella tinha uma Brasília. O Dinho então disse: ‘Vou comprar aquela Brasília e gravar um clipe’.

A Brasília amarela, ano 1977, foi “tunada” com imagens de santos, cortinas, um extintor de incêndio na lateral e forro de oncinha. Adesivos com uma mamona foram espalhados nos vidros. Tudo para a gravação do clipe. “Quando acabou a gravação, eu guardei na garagem”, disse o pai.



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