Famosas passam por cirurgias de emergência pra troca da prótese de silicone

Saiba porquê e entenda os mitos e verdades sobre o assunto com o médico pioneiro na lipoaspiração no Brasil.

Ana Paula Siebert Justus | Reprodução Instagram
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Recentemente temos acompanhando casos de algumas famosas que tiveram que se submeter a procedimentos de emergência, por conta de complicações com a prótese de silicone, como foi o caso de Antônia Fontenelle, Ana Paula Siebert, Mulher Filé, Mayra Cardi, entre outras. Algumas delas por insatisfação estética e vontade de mudar, e outras por questão de saúde. Mas o que há por trás disso? O silicone realmente representa risco?

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"A troca hoje em dia é indicada apenas nos casos de contratura capsular, quebra, mal posicionamento ou por questões estéticas – diminuir ou aumentar", esclarece Dr. Luiz Haroldo Pereira, pioneiro da lipoaspiração no Brasil. Para o médico, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, há muita confusão sobre o tema, e fatos importantes precisam ser esclarecidos para que não sejam feitas cirurgias desnecessárias para remoção das próteses.

(Reprodução Instagram)

Contraindicações

Não existe doença do silicone, mas algumas condições e comorbidades tornam as próteses contraindicadas para algumas mulheres. Pessoas com doenças autoimunes devem evitar este procedimento estético, já que o corpo ataca inclusive células saudáveis, trazendo efeitos indesejados para as pacientes. 

“Artrite reumatoide, lúpus eritematoso e doença celíaca, por exemplo, fazem com que o sistema imunológico ataque células saudáveis. Neste caso, as pacientes podem apresentar sintomas como dores articulares, fadiga muscular, distúrbios do sono, boca seca e, às vezes, febre. Para as pacientes que apresentam estes sinais a indicação é a retirada dos implantes para melhora do quadro clínico”, explica Dr. Luiz Haroldo.  

Exagero provocado pela falta de informação

O crescente número de mulheres famosas realizando os explantes e divulgando as próprias experiências têm feito aumentar a procura nas clínicas pela retirada dos implantes. O problema é que mulheres que não apresentem os sintomas, não precisam fazer a retirada. “As próteses são usadas há mais de 40 anos, com excelente resultado tanto na cirurgia estética, quanto na reconstrução da mama. Está na moda agora, porque está havendo uma divulgação negativa dos implantes, que em muitos casos melhoram a autoestima e por consequência a qualidade de vida das pacientes”, avalia.

Reconstrução após o explante.

Após o explante é necessário fazer a correção das mamas, preenchendo e remodelando para um resultado mais próximo do natural. Especialista no tema, o Dr. Luiz Haroldo Pereira explica o processo necessário depois que as próteses são retiradas. “ A correção é feita com mastoplastia, com cicatriz em T invertido, retirando o excesso de pele e tecido mamário e preenchendo com enxerto de gordura, técnica que falo há mais de 30 anos”, diz.



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