Hospital é condenado por privilegiar Gagliasso e Ewbank em parto

Decisão determina o pagamento de uma indenização por danos morais de R$ 40 mil.

Hospital é condenado por privilegiar Gagliasso e Ewbank em parto | Reprodução
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A polêmica envolvendo as fotos do nascimento de Zyan, filho de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, foi parar na Justiça. Um casal que não pôde ter registros profissionais do parto da filha, assim como os atores, entrou com uma ação contra a maternidade Perinatal, no Rio de Janeiro. A instituição foi condenada por dar tratamento privilegiado às celebridades, e a decisão determina o pagamento de uma indenização por danos morais de R$ 40 mil. As informações são do Yahoo.

No processo registrado no 6º Juizado Especial Cível do Rio, os autores alegaram que contrataram uma profissional especialista em registros de nascimento pela quantia de R$ 550 e pagaram R$ 9.018,75 para a realização do parto humanizado no hospital. No entanto, a Perinatal proíbe a entrada de fotógrafos na sala de parto. 

O casal argumentou ainda que se sentiu preterido ao ver as fotos de Zyan nas redes sociais e que a primogênita “nasceu em 16/04/2020 contando apenas com registros improvisados, simplórios e amadores feitos pelo 2º autor, deixando de perpetuar momentos preciosos e únicos”.

Hospital é condenado por privilegiar Gagliasso e Ewbank em parto de Zyan

No projeto de sentença, a juíza leiga Livia Mitropoulos Esteves Dias ressaltou os sentimentos de “frustração, revolta e diminuição sofridos pelos autores”. Ela entendeu que houve “ausência de justificativa idônea para o tratamento diferenciado a um casal em idêntica situação de todos os outros, exclusivamente em razão de fama, mormente em se tratando de período pandêmico, em que a preocupação do hospital deveria ser de obedecer à diretrizes governamentais para não causar risco à saúde coletiva (bem comum) e não com o retorno comercial de postagem em mídia social”.

A decisão foi homologada pela juíza de Direito Flavia Santos Capanema de Souza no último dia 7. 

Na ocasião do nascimento de Zyan, em julho deste ano, o caso gerou uma série de críticas, o que levou a maternidade a se pronunciar por meio de nota oficial no Instagram.

“A Perinatal informa que sua política atual de não autorizar a presença de fotógrafos na sala de parto está mantida. Um gestor de uma de nossas unidades abriu uma exceção e autorizou a entrada de um fotógrafo que apresentou um teste negativo para COVID-19, o que está em desacordo com o nosso protocolo. O referido fato está sendo devidamente apurado para a adoção das devidas medidas disciplinares”, disse o comunicado emitido à época.



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