Presa, filha de Belo diz que não sabia que os chefes eram golpistas

O grupo é acusado de fazer parte de uma organização criminosa que induzia vítimas a repassarem seus dados bancários.

Belo | Reprodução
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A jovem Isadora Alkimin Vieira, filha do cantor Belo, que virou notícia após ser presa no último dia 10 de novembro, declarou em seu depoimento para a Polícia Civil do Rio de Janeiro que não sabia que estava trabalhando para golpistas. Com apenas 21 anos, ela alegou que aceitou a função da quadrilha porque estava endividada. As informações são do Extra.

O grupo é acusado de fazer parte de uma organização criminosa que induzia vítimas a repassarem seus dados bancários e, posteriormente, entregarem seus cartões a motoboys para serem utilizados pela quadrilha. Além disso, o grupo também é acusado de furtar, por meio de fraude, dados bancários das vítimas. Isadora e as 11 mulheres foram presas em um apartamento em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, que funcionava como uma espécie de central de telemarketing do grupo.

Filha do cantor Belo foi presa no último dia 10 de novembro

Isadora alegou aos policiais que sua função era coletar dados e fazer anotações sobre várias pessoas. Ela alegou que nunca tinha entrado em contato com nenhuma vítima para pegar dados e apenas usava informações que já estavam inseridas no sistema do computador. A filha de Belo, no entanto, admitiu imaginar que algo ilegal seria feito com os dados.

Em seu depoimento, ela afirmou que não sabia o que seria feito com as informações, “mas achava que era uma coisa ilegal, porém achava que essas pessoas seriam ressarcidas por alguma instituição financeira e não tinha certeza se elas perderiam determinado valor”.

Isadora disse ainda que estava na função há pouco menos de um mês e que havia recebido uma ajuda de custo de R$ 600, “pois estava na fase de aprendizado da função de coleta de dados”. Ela disse ter recebido a quantia de outras mulheres da casa. A jovem alegou que sua renda vinha exclusivamente de seus pais, mas por estar com muitas dívidas resolveu tirar uma “renda extra”.

Quadrilha induzia vítimas a passarem seus dados bancários

A filha de Belo afirmou que estava em São Paulo, onde reside com sua mãe, quando soube da “função para coletar dados de pessoas”. Ela alegou, no entanto, ter vindo para o Rio apenas para passar um fim de semana com as amigas, mas acabou permanecendo na cidade. A jovem estava morando no apartamento onde o grupo foi preso.

Isadora e as outras mulheres foram autuadas em flagrante pelo crime de organização criminosa. Seus advogados pediram sua liberdade provisória na Audiência de Custódia realizada no dia 12 de novembro, mas a solicitação foi negada e a prisão preventiva da filha de Belo foi decretada. Ela continua presa em uma unidade prisional do Rio.

Na audiência de custódia, cinco integrantes do grupo foram beneficiadas com prisão domiciliar, uma vez que possuem filhos menores de 12 anos.



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