Rapper faz sucesso criando ritmos e improvisando

No palco, cria rimas e batidas ao vivo, improvisando sobre baterias eletrônicas, beatbox e instrumentos acústicos

| Divulgação
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Slim Rimografia começou sua carreira profissional em 1996. Foi b-boy e grafiteiro antes de se tornar rapper. Conhecido por ser um dos principais nomes do freestyle no país, o artista faz shows que ultrapassam as barreiras do rap. No palco, cria rimas e batidas ao vivo, improvisando sobre baterias eletrônicas, beatbox e instrumentos acústicos.

Antes do rap, Slim Rimografia, nascido Valter Araújo no bairro de Figueira Grande, extremo sul de São Paulo, já estava por dentro do hip-hop como b-boy e grafiteiro. Com a virada do século, viu que sua criatividade artística poderia também ser música e foi quando, dos passinhos e latas, passou a dedicar mais tempo a rimar de improviso e experimentar batidas.

Passou três anos frequentando e desenvolvendo o freestyle, com o qual se tornou um dos principais nomes nas batalhas, até que lançou o primeiro álbum "Financeiramente Pobre" em 2003, considerado um dos 10 discos mais importantes do hip-hop nacional pela revista "Rap Brasil" e site "Bocada Forte".

Na época, já se dizia que Slim estava dando um novo sangue pelo rap underground, fato consumado pelo modelo de distribuição que empregou quando o trabalho saiu: vendeu mais de 10 mil cópias de mão em mão, em shows, nas ruas, transporte público e por onde passava.

Na contramão dos artistas que buscavam um selo ou gravadora na época, apostou numa distribuição guerrilheira que mais tarde se tornou exemplo para outros artistas. Assim, contribuiu para criar o alicerce que, anos depois, ajudaria o rap nacional a conquistar seu lugar de destaque.

Produtor prolífico, Slim Rimografia é nome constante como beatmaker no trabalho de artistas como Síntese, Criolo, Emicida, Lay, Tássia Reis e outros. Como videomaker, assina a direção de seus próprios clipes e produz e dirige vídeos para nomes como Rashid.

A música também o levou para projetos sociais como arte-educador na Fundação Casa, Instituto Sou da Paz e Zulu Nation Brasil, e espaços como Casa de Hip Hop Diadema e Fábricas de Cultura. Em 2011 lançou em livro uma adaptação do poema “O Navio Negreiro”, publicado em 1869 por Castro Alves e marco do romantismo brasileiro. Para a obra, compôs uma versão atual sobre o poema trazendo-o para os dias de hoje. Junto, fez uma música baseada no tema e convidou os grafiteiros do Grupo OPNI para criarem as ilustrações. Hoje, o livro consta na lista de materiais didáticos do Ministério da Educação e é estudado em escolas de todo o Brasil.



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