Repórter que deixou Globo após vídeo íntimo diz ganhar 4x mais na web

Thiago Asmar deixou a Rede Globo marcado por um vídeo íntimo vazado em 2015

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Thiago Asmar faz sucesso hoje como youtuber e deixou de ser conhecido como "Thiago repórter da Globo" para virar "o Pilhado", nome de seu canal. Dois anos depois de deixar a emissora carioca após polêmica envolvendo o vazamento de um vídeo íntimo, o jornalista contou detalhes de sua saída do canal de TV e disse que ganha quatro vezes mais que como repórter da Globo. As informações são do UOL.

"Hoje eu ganho quatro vezes mais do que ganhava na Globo. Hoje eu ganho quatro vezes, mas a ideia é fechar 2020 ganhando dez vezes o que eu ganhava na Globo. Como eu trabalhava na Globo, tem aquele status. Todo mundo achava que eu era o mais bem-sucedido, mas jornalista não ganha bem não. Trabalha muito para ganhar mal. Eu ganho melhor em um negócio meu", disse, em entrevista ao canal Raiam Santos no Youtube.

Imagem: Reprodução/Youtube"Saí, abri o canal, estou em 630 mil inscritos. Ganho mais que esses chefes picaretas ganham. Ganho mais que eles ganham, viajo o mundo para fazer vídeo, curto a vida. E outra, a dimensão quando eu era repórter de emissora, as pessoas me paravam na rua uma vez por mês. Agora não tem um dia que eu não saia na rua que eu não sou parado hoje e é Pilhado, não é mais o Thiago", ressaltou.

Thiago Asmar deixou a Rede Globo marcado por um vídeo íntimo vazado em 2015. Primeiro, o jornalista disse que foi colocado "na geladeira", afastado do vídeo, e depois quase foi transformado em produtor. Ele deixou a emissora no fim de 2017.

"Você não tem ideia do quanto apanhei. Vazou um vídeo meu polêmico na internet, e uma coisa que eu gosto de falar é 'ser humano é difícil', principalmente quando tem dinheiro, relacionamento, mulher e acima de tudo alegria. Eu nunca estou triste. Eu posso estar f****, mas não estou triste. O que acontecia: mulher. A mesma coisa. Modéstia à parte, eu pegava todo mundo mesmo. Pegava famosa mesmo. As pessoas sabiam disso, eu era amigo dos jogadores, porque eu tenho caráter, e os caras vêem quem tem caráter", contou.

Thiago Asmar parou de aparecer após o vazamento, mas continuou contratado pela emissora carioca. Chegou a voltar à telinha com uma série de reportagens, que foi extinta. "O vídeo vazou em 2015, e eu saí no final de 2017. Eu aguentei muita porrada. Eu não fui demitido. Eu fui encostado, fiquei na geladeira. Eu botava a cara, eu ia para a redação da Globo. Eu ia trabalhar, e as mulheres frustradas que eu nunca azarei que eram ruins ficavam incomodadas com o meu machismo, fizeram abaixo-assinado para eu ser demitido", declarou.

"Imagina eu entrar... Caráter eu tenho, eu posso ter meus defeitos. Você ficou com várias mulheres, é machismo? É. Mas dessa vez eu dei a vacilada, aprendi com ela, mas a energia negativa que já conspirava contra mim... Pessoas influentes que eu conhecia falavam para mim 'você deu a arma que eles queriam'. Foi muita porrada. Todo mundo tentou me demitir", continuou.

O ex-repórter da Globo explicou que tentou continuar na emissora mesmo assim. "Eu fui ficando, sofrendo pra caramba. Tinha jogo da Série B sexta à noite, era eu; tinha treino em roubada, eu que ia cobrir. Todos os lixos e eu ia superando. E meus amigos falando para sair, para ganhar dinheiro. Aí eu fiz essa série que eu fiz a pré-temporada com um time de futebol, mostrava o esforço do jogador. Fiz o UFC com o José Aldo, foi minha volta por cima. Depois a chefia me chamou falando que não ia continuar a série, que tinha que controlar orçamento".

Thiago Asmar disse ter pedido demissão a Roberto Marinho Neto, que pediu para o repórter ficar por mais seis meses. "Aí surgiu uma viagem para ir para o Havaí, a Globo não ia pagar nada em uma série que eu já estava fazendo. Aí quem queria me ferrar falou 'não sabemos se você vai'. Depois falaram 'você não vai, a gente quer te transformar em produtor'. Quiseram me tirar do vídeo. Aí eu falei 'agora não fico mais'".



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