Separação de Jô não deu certo: “Sempre juntos”, diz sobre ex-mulher

Jô Soares no último episódio da primeira temporada do Calada Noite

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“Desde os 9 anos de idade, sempre foi uma coisa natural para mim a noite” declarou o apresentador noturno Jô Soares no último episódio da primeira temporada do Calada Noite (GNT), de Sarah Oliveira, que foi ao ar nesta quarta-feira (6).

“Eu me lembro que no colégio interno em Petrópolis [RJ] a minha cama era a primeira do dormitório. A porta ficava entreaberta e vinha uma réstia de luz do corredor que batia bem no pé da minha cama. Eu virava na cama pra poder pegar aquela luz e ficar lendo até as 2h, e tinha que acordar às 6h”, relatou o humorista.

“E tinha um inspetor que, quando me via acordado, me dizia: 'Vai dormir, poeta!'. Meu apelido era poeta, porque eu lia muito”, contou. Mais maduro, Jô continuou lendo muito à noite, assistindo muitos seriados ‘porque eu sou viciado’em seriado e escrevendo os seus livros. O apresentador confessou que quando era moleque se questionava muito sobre que profissão poderia ter quando crescesse que pudesse exercer à noite. “Aí um dia eu tava passando de ônibus pela Avenida Copacabana e tinha um cartaz escrito ‘dentista, plantão 24’. Eu pensei: vou ser dentista”.

Sobre a sua relação com a noite paulistana, Jô declarou que às vezes sai para ir ao teatro ou ao cinema, ou ainda para ir a um restaurante com os amigos o que tem feito pouco ultimamente. Mas é algo que eu gosto muito, para não ficar muito isolado, muito fechado. Porque eu me dou muito bem comigo mesmo também. E tem a Flavinha, com quem eu fui casado durante 15 anos, mas foi uma separação que não deu certo, então a gente está sempre junto, confidenciou o apresentador que pouquíssimas vezes fala da sua vida pessoal.

E acrescentou: “;Ela é notívaga também, não tanto quanto eu. Mas os fins de semana ela passa sempre aqui, então a gente vê filmes à noite ela entra na minha”.

Sobre a sua atuação como diretor de teatro, Jô declarou: “Teatro para mim, aliás como tudo o que eu faço, é uma grande diversão, uma grande brincadeira. Porque senão vira um inferno, senão vira trabalho”, ironizou o comediante, que conseguiu junto aos condôminos do seu prédio que qualquer reforma seja feita apenas a partir do meio-dia.

Quanto à criação de suas obras literárias, Jô comentou que tem muita coisa advinda de memórias dos seus pais. “Minha mãe era uma notívaga total, completa. Meu pai chegou a ser boêmio, depois mudou seu hábito e ia dormir cedo e acordava cedo. Minha mãe não. Ela ficava até 5 horas da manhã tranquilamente. Ela lia, jogava pif-paf e buraco. Ela adorava ficar com os meus amigos, e os meus amigos adoravam ela. Dona Mercedes era super ligada”, lembrou Jô.

Sobre a presença do humor em suas obras, Jô defendeu que esta foi a maneira que encontrou de desmistificar o crime. “Quando eu percebi que podia usar o humor para qualquer forma de narrativa, inclusive para romance, aí eu senti que estava livre, pronto para escrever o que eu quisesse”. E ressaltou: “A única coisa que me atrapalha para escrever é o silêncio total. Tem que ter um barulho qualquer, tem que ter vida em volta senão não rende tanto”.



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