Rec?m-eleito Mister Gay Brasil, o publicit?rio Luciano Lupo, 27 anos, vive um drama na fam?lia desde que seu irm?o mais novo foi assassinado no interior de Mato Grosso, h? cerca de um m?s.
O publicit?rio soube da morte do irm?o, Leonardo Lupo J?nior, 26, na semana em que fez sua inscri??o para o Big Brother Brasil. ?Foi muito dif?cil. Foram dias muito complicados. Eu moro em Cuiab? e meu irm?o vivia com minha m?e em Lucas do Rio Verde (MT).?
?Liguei para minha m?e num s?bado ? noite e ela comentou que estava preocupada porque o Leonardo havia sa?do e n?o havia voltado. Naquela noite eu ainda liguei cinco vezes porque fiquei preocupado com ela. No dia seguinte ela me ligou para dizer que ainda n?o tinha not?cias. Na segunda-feira de manh? eu soube da morte do meu irm?o?, disse Lupo.
De acordo com o delegado de Lucas do Rio Verde, Fl?vio Henrique Stringuerta, o corpo de Leonardo foi encontrado por volta do meio-dia do dia 30 de setembro. ?Ele foi atingido por pauladas na cabe?a, havia um peda?o de madeira no local. Ainda investigamos a causa do crime.?
Desde a morte de seu filho ca?ula, a cabeleireira e cantora gospel Vilma de Moura Ruiz Lupo, 59 anos, tenta compensar sua dor com as alegrias proporcionadas pelo publicit?rio.
?A pol?cia ainda n?o achou o assassino do meu filho mais novo, do meu Juninho, mas o sorriso do Luciano me alegra bastante. Vem uma tristeza de um lado, mas Deus traz outra alegria de outro lado. Sinto um buraco no peito, mas o Luciano me d? uma for?a muito grande. ? um filho que nunca me deu trabalho, s? me d? for?a e alegrias?, disse Vilma.
Segundo a m?e, apesar de parecidos fisicamente, os dois filhos sempre tiveram comportamentos e perfis distintos. ?O Juninho era mais quieto, evang?lico, pregava palavra de Deus. J? o Luciano era mais para o lado art?stico, lado que tamb?m admiro.?
Animada com a possibilidade de o publicit?rio ter a chance de ser selecionado para participar do BBB, Vilma j? pensa no que pediria para o filho fazer caso ganhasse o pr?mio final.
?Ia pedir para ele pagar um detetive particular para investigar quem matou meu ca?ula. Ele estava indo para igreja quando foi atacado, deformaram o rosto dele. Sei que prender o criminoso n?o trar? meu filho de volta, mas quero que haja puni??o. Aqui se faz, aqui se paga?, disse.
O publicit?rio discorda da m?e. ?Nesse ponto eu bato de frente com ela. Acho que a pol?cia deve fazer seu trabalho e ponto. Ela deve tocar a vida e deixar isso para l?, at? porque pode acabar se envolvendo com gente perigosa. Mexer nisso ? pior, ela deve ? se apegar a Deus e seguir a vida.?
Quanto ao dinheiro extra que daria para a m?e, caso recebesse alguma premia??o, ele afirma que seria apenas para garantir ?mais conforto para ela?. "Nunca permitiria que ela contratasse um detetive particular. Quero dar mais conforto para ela."
Natural de Cuiab?, o publicit?rio desbancou 11 candidatos na etapa nacional do concurso Mister Gay, realizado na madrugada de domingo (28) no Teatro F?brica, no Centro de S?o Paulo, e agora representar? o pa?s no Mr. Gay International, que acontece de 16 a 20 de janeiro de 2008 em Hollywood.
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