Iris Abravanel diz que sofre preconceito por ser mulher de Silvio

“Preciso trabalhar sim”, afirmou ela.

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Iris Abravanel, de 69 anos, não esconde sua satisfação com o novo trabalho: a novela As Aventuras de Poliana, exibida no horário nobre pelo SBT. Trabalhando há dez anos como escritora de novelas da emissora -- a estreia foi com Revelação (2008) --, ela está em sua oitava trama como autora principal.

Depois de adaptar folhetins importados, como Carrossel (2013) e Chiquititas (2015), Iris se inspirou no clássico da literatura Pollyanna, de Eleanor H. Porter. "Pollyanna foi meu livro de cabeceira quando eu tinha 12 anos. Ele ficou enraizado em mim", diz a autora.

Casada com o apresentador Silvio Santos, Iris é mãe de Daniela, Patricia, Rebeca e Renata Abravanel, quatro das seis filhas do comunicador, e consegue manter a vida privada longe dos holofotes. Ela conta que já enfrentou questionamentos e preconceito ao estrear como novelista e ser a mulher do dono do SBT.

As Aventuras de Poliana, atual novela do SBT, fala do “jogo do contente”, enaltecendo a importância de valorizar o lado bom de tudo. Você coloca isso em prática em sua vida?


IRIS ABRAVANEL: O jogo do contente é uma forma de questionar como lidamos com situações adversas. Eu sofro preconceito. Muita gente questiona se eu preciso trabalhar, se eu não estou tirando o emprego de alguém que realmente precisa trabalhar. Eu preciso trabalhar, sim! Todo mundo precisa. Somos geradores de empregos.

Como é lidar com esta responsabilidade?


I.A.: Tenho responsabilidade social. A cada novela que faço quero saber quantos empregos estamos gerando. Eu me sinto responsável por isso. Tem vezes que me questiono ‘por que estou fazendo isso?’ – afinal, novela tem um monte de problema para resolver. Aí, penso na responsabilidade social que tenho com meu trabalho.

Temáticas sociais são frequentemente colocadas nas suas novelas.


I.A.: Claro! Há os temas que levanto e também fazem parte da história – racismo, bullying... Não importa se somos ricos, pobres, nossa cor. Somos responsáveis pelo próximo. Preconceito? Existe, mas temos que mudar nossa cabeça e pensar grande, crescer junto. Temos que dar as mãos, não importa a cor, o governo... Percebo as pessoas se digladiando lá fora, não é certo. Acredito que formadores de opinião podem mudar o mundo para melhor, as redes sociais estão aí e podem propagar o que é bacana.



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