Israel cria leis que proibem modelos muito magras em desfiles

A lei ainda proibe que modelos que pareçam ser muito magras sejam fotografadas em campanhas.

Bar Refaeli mostra corpão em fotos para divulgar sua coleção de lingerie. | Divulgação
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Entrou em vigor em Israel uma lei aprovada em março do ano passado que proíbe que modelos muito magras apareçam em campanhas ou desfiles de moda. As informações são da edição do jornal Times of Israel.

É exigido que as profissionais tenham Índice de Massa Corporal (IMC) de 18,5. Para se ter uma ideia, a modelo israelense Bar Refaeli possui IMC 18,8 e é considerada um tipo curvilíneo que combina mais com editoriais de biquinis, como os publicados na famosa revista Sports Illustrated.

Além disso, para serem escaladas para um desfile, elas precisam provar que mantiveram tal índice por pelo menos três meses antes do evento, com atestado médico.

A lei ainda proibe que modelos que pareçam ser muito magras sejam fotografadas em campanhas e ainda obriga as marcas a informarem se algum aspecto do corpo tiver sido modificado com uso de programas de manipulação de imagem.

Segundo fontes do governo israelente, a lei visa combater a idealização da magreza, principalmente entre as mulheres mais jovens. "Essa lei é outro passo na guerra contra desordens alimentares. Modelos abaixo do peso não podem mais servir como ideal de beleza para jovens que copiam e adotam a ilusão da magreza", disse Rachel Adato, política do país.

Um estudo divulgado no país em 2002 mostrou que 5% dos jovens em Israel sofrem de algum tipo de problema ligado à alimentação. Entre eles, 90% eram mulheres entre 12 e 20 anos.



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