Mangueira tem carro entalado, arraiá e Parada Gay na hora do seu desfile

A escola de samba Estação Primeira de Mangueira foi uma das últimas escolas

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A Marquês de Sapucaí virou um salão para as principais festas populares da cultura brasileira. A Estação Primeira de Mangueira, quarta escola a desfilar no Grupo Especial na madrugada desta segunda-feira (3), colocou na avenida um enredo para celebrar não apenas o Carnaval, mas todas as comemorações de rua de norte a sul pelo território nacional. No entanto, um dos carros alegóricos entalou em uma torre do sambódromo e acabou se danificando, o que pode prejudicar a agremiação na apuração das notas.

Sem conquistar um título do Carnaval carioca desde 2002, a verde e rosa apostou alto para o desfile deste ano. O enredo "A festança brasileira cai no samba da Mangueira" é assinado por Rosa Magalhães, tarimbada carnavalesca e responsável pelo tema da Vila Isabel, campeã em 2013. Outra novidade da escola foi o retorno de Carlinhos de Jesus para comandar a coreografia da comissão de frente.

Os bailarinos que inauguraram o desfile da Mangueira resgataram os primórdios da história conhecida do Brasil, representando índios e portugueses. O encontro dos dois povos resultava nas diversas festas nacionais, como o maracatu e o próprio samba - um detalhe interessante: a oca que acompanhava a comissão de frente se transformava em peças de roupas de festa das integrantes.

Com a evolução do desfile na avenida, a Mangueira passou a contar um pouco mais das incontáveis festas populares do Brasil. As oferendas a Iemanjá ganharam bastante espaço na Sapucaí - de tão importante, até Rosa Magalhães desfilou no carro que homenageava a Rainha do Mar, segundo os orixás das religiões afro-brasileiras.

​Festa junina, quadrilhas, forró e as festas de São João também foram lembradas pela verde e rosa, que colocou Genival Lacerda como destaque de um carro alegórico. O bumba meu boi também desfilou na avenida antes de a Mangueira exaltar a diversidade com o casamento gay e o arco-íris. Destaque para a letra do samba, que cita a cidade de São Paulo e a Parada do Orgulho Gay.

"Chegando à terra da garoa um arco-íris despontou. Orgulho, respeito, igualdade. Tremula a bandeira da diversidade. Um novo tempo nascerá, explode em cores pelo ar", cantou a verde e rosa.

No final do desfile, porém, a Mangueira teve um problema considerável: o sexto carro alegórico se chocou com uma coluna de transmissão já no final da avenida e ficou entalado por alguns instantes - o veículo só passou após a cabeça do boneco ser danificada. A escola cruzou a chegada da Sapucaí com o tempo cravado de 1h22.



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