MinC e Ancine lançam novas linhas de financiamento para games

O Brasil é atualmente o 13º maior produtor de games do mundo

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O Ministério da Cultura (MinC) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) lançaram nova política de games, que pela primeira vez contemplará projetos de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR), entre outros. No total, serão investidos R$ 35,25 milhões disponibilizados pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) para a produção e comercialização de jogos eletrônicos. Além disso, outros R$ 10 milhões serão destinados a aceleradoras, totalizando um investimento de R$ 45,250 milhões.

"O Brasil é atualmente o 13º maior produtor de games do mundo, ao mesmo tempo que tem a terceira maior população de jogadores do planeta, com 66 milhões de pessoas. É essencial investir neste promissor mercado, valorizando inclusive a diversidade de produção criativa brasileira, o que estamos fazendo ao promover cotas regionais nos editais", afirmou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão. Ele enfatizou, ainda, a importância deste mercado na geração de empregos para os jovens. "O mercado de jogos é uma iniciativa criativa e atraente para aqueles entre 18 e 24 anos que estão em busca de oportunidade", disse.

Para o diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Christian de Castro, "a indústria de jogos digitais no Brasil cresce acima da média da economia, o que revela seu vigor e sua capacidade de sustentabilidade, mas também sinaliza a necessidade de uma política pública estratégica, focada na inovação, no empreendedorismo, na internacionalização e na modelagem de negócios": "Sem detrimento dos projetos, a ideia é focar na capacitação de empreendedores que já se mostraram preparados para competir neste mercado. Não é à toa que R$ 10 milhões serão destinados a aceleradoras que vão capacitar estes empreendedores nas áreas de games, realidade virtual e ampliada, além de tecnologias ligadas ao audiovisual e à inovação".

Durante a apresentação das novas linhas, Sá Leitão também reforçou o crescimento "exponencial" do setor: "Houve um crescimento muito grande no que se refere ao primeiro censo realizado em 2014. O setor está crescendo em proporção exponencial, bem acima da média da economia criativa, que já é muito alta. Acredito que a demanda comprovou o acerto do lançamento dessas linhas". Atualmente, existem cerca de 400 empresas de games ativas no País, que produzem jogos regularmente.

Além das linhas de investimento lançadas durante a Comic Con, o ministro lembrou que o setor já recebe investimentos de outras ações que não estão especificamente voltadas às empresas de games. "O setor se beneficia também das linhas tradicionais de investimento em audiovisual, como as linhas de capacitação, infraestrutura e tecnologia, de mostras e festivais, de coinvestimentos regionais, entre outras. A expectativa é que, com a aplicação de recursos direcionados para os games e investimentos provenientes de outras linhas, o setor receba investimentos da ordem de R$ 100 milhões", ressaltou Sá Leitão.

A política de investimentos voltada especificamente ao setor de games, com foco na aceleração do desenvolvimento desse setor, foi formulada pelo MinC e pela Ancine ao longo do ano de 2018. "A área de jogos eletrônicos tem uma imensa capacidade de contribuição para o crescimento do País, por meio da geração de emprego e renda", lembrou o ministro da Cultura.



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