Série vai alfinetar imprensa especializada

Profissionais da imprensa estão curiosos para ver o que será retratado em A Vida Alheia

Miguel Falabella posa com elenco. | Divulgação
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Miguel Falabella deixou a imprensa especializada no mundo das celebridades curiosa com seu novo seriado, A Vida Alheia, que estreia na noite desta quinta (8), na Globo. O programa terá como cenário a redação da revista de celebridades que tem o mesmo nome da série. Cada episódio mostrará a produção de uma reportagem de capa.

Em comunicado enviado pela Globo, Falabella diz que, ao assistir ao seriado escrito por ele, o público terá a sensação de ?olhar pela fechadura?. A diretora Cininha de Paula assumiu essa postura nos enquadramentos.

- Pensamos nos posicionamentos de câmera sempre colocando o espectador com uma visão voyerista. Ele funcionará como o paparazzo do nosso seriado.

A série de Falabella desperta também a curiosidade de profissionais da imprensa que trabalharam com o mundo dos famosos. Uma das principais personagens de A Vida Alheia é a repórter Manuela (Danielle Winits), que não mede esforços para conseguir a notícia em primeira mão, o chamado furo jornalístico, sempre ao lado do fotógrafo paparazzi Lírio (Paulo Vilhena). Ela tem semelhanças com a repórter Angélica Kenes Nicoletti, atualmente colunista do jornal Diário do Grande ABC e ex-repórter da revista Contigo!, na qual fez várias capas importantes.

- Espero que o Falabella mostre que os repórteres que cobrem celebridades utilizam o jornalismo investigativo, hoje tão pouco presente na imprensa. Repórter não investiga a vida de celebridade porque tenha prazer. É algo absolutamente profissional. Há muitos jovens jornalistas que pensam que trabalhar em lugares assim é viver cercado de glamour. Não é nada disso. É preciso ser um excelente profissional. Afinal de contas, a celebridade não é amiga ou inimiga do repórter. Ele apenas é alguém que abriu sua intimidade e fez com que esta fosse disputada pela imprensa especializada.

Angélica faz questão de ressaltar que há artistas que não são importunados, por não abrirem espaço para isso.

- Ninguém faz paparazzi no Tony Ramos. Sabe por quê? Porque ele nunca abriu a intimidade dele.

A jornalista ainda reforça que há muitos profissionais com ética no mercado do jornalismo de celebridades:

- Cobri várias histórias que não foram publicadas uma única linha sequer em respeito ao artista. Porque vimos que o fato descoberto envolvia aspectos de ordem patológica ou de cunho extremamente íntimo.

Para Fabíola Reipert, colunista do R7 especializada no mundo dos famosos, Falabella vai usar o poder de ser um autor da Globo para se vingar da imprensa de celebridades.

- Acho que ele vai se vingar. Vai usar a autonomia que ele tem para escrever e fazer os jornalistas que cobrem celebridades virarem os vilões da história. As celebridades não são perfeitas e impecáveis como eles gostam de sair por aí espalhando. Elas são arrogantes, cometem gafes e dão piti, sim. Não são os jornalistas os vilões dessa história.



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