Patricia Pillar contracena com o ator Cauã Reymond ao completar 50 anos

Eu tenho medo de perder a saúde, de perder as funções, de poder ir e vir, disse

Eu prefiro levar a vida de forma muito sóbria | msn
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Patricia Pillar completa 50 anos em plena forma, neste sábado (11). Apesar de se destacar como uma das atrizes mais belas da televisão brasileira, a atriz tenta se esquivar sobre temas relacionados aos cuidados da beleza quando abordada sobre o assunto: "Só se fala em magreza, em idade, em plástica... Isso cansa. Isso é muito chato, nada mais objeto do que isso, de você ter que obedecer um padrão, de não pode engordar, de não poder envelhecer. Eu acho isso muito limitador no que é ser uma mulher. A gente vai envelhecer, normal, ainda bem", declarou a atriz em entrevista ao "Fantástico", pouco antes de estrear como a vilã Constância, na novela "Lado a Lado" (2012), vencedora do Emmy Internacional em 2013 na categoria de melhor telenovela.

Ao ser questionada pela jornalista Renata Ceribelli sobre o medo de envelhecer, ela admitiu: "Eu tenho medo de perder a saúde, de perder as funções, de poder ir e vir. Eu prefiro levar a vida de forma muito sóbria, no sentido de ter uma vida particular".

Em entrevista ao caderno "Ela", do jornal "O Globo", publicado em junho do ano passado, a atriz brincou sobre os comentários de sua beleza. "Não é que eu tenha ficado mais bonita. Afinal, uma coisa melhora, a outra cai... É que eu estreei nos anos 80. E os anos 80, vamos combinar? Não foram generosos com ninguém", disse.

Com a chegada dos 50, ela afirma que encontra um bom motivo para repensar os planos para o futuro. "A gente é como é. A vida é assim. Não temos esse domínio de tudo. Envelhecer é sabedoria, experiência... O curioso é que em datas redondas a gente costuma revisar o passado, mas quando vão chegando os 50, você começa a olhar para frente".

Em quase 30 anos de carreira, Patricia elege a presença no Oscar, ao concorrer com o filme "O Quatrilho", em 1996, como um dos momentos mais marcantes de sua trajetória. "A festa do Oscar foi um negócio muito interessante. A primeira pessoa que eu vi quando cheguei lá foi o Anthony Hopkins, depois eu vi o Brad Pitt. É bacana, né? É divertido. Virei tiete e pude sentir o que os fãs sentem quando encontram a gente".

No ano em que completa 50 anos de vida, a atriz brasiliense celebra a data dando vida a Isabel na minissérie "Amores Roubados", que estreou nesta segunda-feira (6), ao lado de Cauã Reymond, com que fez cenas de paixão, Isis Valverde, Murilo Benício e Dira Paes. Em breve, ela protagonizará com Domingos Montagner um longa-metragem dirigido por Vinicius Coimbra em uma adaptação de "Macbeth", história escrita pelo inglês William Shakespeare, com cenas de captação rodadas no Uruguai e na Argentina.

E não é só! Para este ano, a atriz reencontra Tony Ramos nos sets para protagonizar a novela "O rebu", que será exibida na faixa das onze horas e com direção de José Luiz Villamarim, que também trabalhou com os atores em "Cabocla".

Trajetória nas telas e nos palcos

Apesar de ser filha de um oficial de Marinha e de uma funcionária pública, Patricia optou pela carreira artística após se mudar para o Rio de Janeiro, aos 14 anos, quando estudou teatro no curso Tablado junto ao curso de jornalismo. A estreia profissional aconteceu em 1981, com a peça de teatro "Os Banhos". Em 1984, fez sua estreia nas telas de cinema, no longa "Para Viver um Grande Amor", emendando no ano seguinte com a novela "Roque Santeiro", no papel da atriz de televisão Linda Bastos.

Desde então acumula mais de 20 novelas e seriados, incluindo papéis marcantes como bóia-fria Luana, de "O Rei do Gado" (1996), a protagonista de "Salomé" (1991), a Doutora Cris do seriado "Mulher" (1998) e a Flora, de "A Favorita" (2008), que lhe rendeu mais de dez prêmios. No cinema, ela interpretou a estilista brasileira no filme "Zuzu Angel" (2006), atuou em "Amor & Cia" (1998), "O Menino Maluquinho" (1994) e "Pequenas Histórias" (2008).

Por trás dos holofotes, dirigiu o DVD "Waldick Soriano Ao Vivo" (2007) e o documentário "Waldick, Sempre no Meu Coração" (2008). Em 2012, foi co-produtora de "Construção", documentário de Carolina Sá. No ano seguinte, a atriz e diretora assinou o clipe da cantora Márcia Castro, "Vergonha".



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES