Tia agredida por filho do cantor Luciano diz: “Ele é uma ameaça”,

Ela diz que sobrinho não estuda e agrediu avós “com palavras”. “Wesley precisa de um chá de cadeia para respeitar a família”, afirmou.

Wesley responde por crimes de ameaça, injúria e lesão corporal | G1
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A assessora parlamentar Marlene José de Camargo, falou pela primeira vez sobre a briga que resultou na prisão de seu sobrinho, Wesley Camargo, filho do cantor Luciano, que faz dupla com Zezé di Camargo. Na sexta-feira (21), o rapaz de 25 anos teria agredido ela e uma prima, de 16 anos depois de chegar bêbado em casa. Em entrevista ao G1, Marlene afirmou que não foi a primeira vez que Wesley lhe bateu e torce para que o parente fique detido: "Ele é uma ameaça".

Segundo a mulher, no dia em que a discussão ocorreu, Wesley chegou embriagado e drogado em casa e começou a bater as portas. Ela pediu que ele parasse, mas não foi atendida e a briga começou. "Ele me agrediu fisicamente, tanto que estou com o dedo deslocado. Bateu também na minha filha, de 16 anos, e agrediu os avós com palavras", recorda.

Marlene afirma que Wesley mora com a família no Setor Bueno, bairro nobre de Goiânia, há três anos. A assessora também negou que o sobrinho seja estudante, como afirmou em depoimento à polícia. "Ele não faz nada,chega 5 horas da manhã e dorme até às 16 horas. Ele não faz faculdade, a matrícula está trancada".

Como Luciano está de férias nos Estados Unidos, a assessora diz que conversou com Zezé sobre o ocorrido, mas não quis revelar qual o teor do diálogo. Na opinião dela, "é bom que Wesley leve um "chá de cadeia" para respeitar a família".

Preso

Wesley continua preso na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Goiânia. De acordo com a polícia, ele está em uma cela junto com outros seis presos. No sábado (22), o suspeito recebeu visitas do advogado, Hortêncio Mendonça Filho e da companheira com quem tem uma filha.

Ao ser detido, o jovem negou que tivesse cometido às agressões. "Quem me machucou foi minha própria tia. Tentou me empurrar da escada e eu que vou ser preso. É um absurdo".

Wesley chegou à delegacia com a camiseta rasgada e aparentes hematomas no rosto. "Todo mundo está vendo meu corpo e ela não tem nenhum roxo. Ela sai ilesa e eu que vou pagar a pena. Não agredi nenhum deles e eles montaram em cima de mim", reclama.

Exames de corpo de delito confirmaram que Marlene e a filha têm ferimentos na cabeça e nos braços. Como a Delegacia da Mulher não tem carceragem, o estudante foi levado para uma cela da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e está à disposição da Justiça.

Wesley foi atuado pelos crimes de ameaça, injúria e lesão corporal contra as duas vítimas. Caso seja condenado, pode pegar até sete anos e meio de prisão.



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