Antes de morrer, Hebe foi condenada a pagar indenização à mulher de Chitãozinho

Com a morte de Hebe, no último dia 29, o processo deve ser suspenso até que seu espólio seja integrado à ação

A apresentadora Hebe Camargo em foto no camarim do SBT após gravar o programa | Eduardo Knapp/Folha Imagem
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Um dia antes de Hebe Camargo morrer, a Justiça condenou a apresentadora a pagar 300 salários mínimos (R$ 186.600 mil) de indenização por danos morais à mulher do cantor Chitãozinho -- da dupla Chitãozinho e Xororó --, Márcia Alves. A condenação, publicada na última sexta-feira (28), ainda determina o pagamento de R$ 37.320 mil para cobrir as despesas processuais e os honorários do advogado de Márcia Alves. Ao todo, a condenação supera os R$ 223 mil.

Com a morte de Hebe, no último dia 29, o processo deve ser suspenso até que seu espólio seja integrado à ação. Ainda cabe um recurso, e caso a decisão seja mantida, o valor da condenação deverá ser abatido da herança.

Hebe foi condenada por comentários que fez em seu programa, no final de 2000, sobre a separação do cantor Chitãozinho com a sua então mulher Adenair, para namorar com Márcia Alves, dançarina do Grupo Banana Split. Ao receber Adenair, quer foi casada por 18 anos com o sertanejo, Hebe atacou os homens que "largam a família e os filhos porque pensam que estão apaixonados por uma Capitu", numa referência à prostituta da novela "Laços de Família", exibida pela Rede Globo.

De acordo com o processo, a condenação também é devida porque a cópia do programa anexada ao processo comprova que Hebe chamou Márcia Alves de "daquela coisa"; "falsa"; "daquela moça"; "garota de programa"; "Capitus da vida" e "frequentadora do Café Photô", famosa casa de prostituição de São Paulo.

Durante o programa, a apresentadora ainda aproveitou a presença do casal de filhos de Adenair e Chitãozinho para perguntar o que eles achavam da atual namorada de seu pai. Uma das crianças respondeu que não tinha ?nada contra a moça", e concluiu: "Só quero que meu pai seja feliz."

Para a Justiça, ?a requerida [Hebe] não poderia realizar um programa com estes questionamentos, perante o ex-cônjuge e seus filhos, sem correr o risco de partidarizar posicionamentos de crianças, em relação ao pai e sua companheira?.

Também concluíram os desembargadores que, na ausência de Márcia Alves, Hebe fez com que a dançarina fosse ?condenada por antecipação, nada obstante enxovalhada e agredida psicologicamente?.

Cláudio Pessuti, sobrinho de Hebe Camargo, disse que não comentaria a decisão porque ainda não tinha conhecimento dela.

Márcia Alves e Chitãozinho estão junto até hoje e têm um filho, Enrico, nascido em 2002.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES