“Vingadores: Era de Ultron” retoma com fórmula que levou multidões ao cinema

Se antes foi Loki querendo impor sua vontade por considerar os humanos inferiores, agora temos Ultron, inteligência artificial que nos considera dignos apenas de sermos extintos.

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Chega aos cinemas em sessões de pré-estreia nesta quarta-feira (22) (a estreia está marcada para quinta-feira), o filme "Vingadores: Era de Ultron". Novamente sob a batuta de Joss Whedon, o time de heróis da Marvel enfrenta outra ameaça à humanidade. Se antes foi Loki querendo impor sua vontade por considerar os humanos inferiores, agora temos Ultron, inteligência artificial que nos considera dignos apenas de sermos extintos.

O paralelismo também está nas subtramas, exploradas de diversas maneiras pelo também roteirista Whedon. Assim como no primeiro filme, Era de Ultron se concentra no frágil (para não dizer inexistente) equilíbrio entre os mocinhos. Mais rachado que vestiário de time na zona do rebaixamento, no time dos Vingadores ninguém confia em ninguém, ninguém se abre com ninguém e, mesmo forçando a barra, ninguém pega ninguém. Só ficamos sabendo o que se passa na cabeça de alguns deles quando a mutante Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) mexe com suas mentes.

O próprio Ultron, aliás, é fruto dessa falta de comunicação – ironicamente, ele é o único a se posicionar de maneira clara o tempo todo, sem nunca perder a oportunidade de discursar sobre a necessidade de erradicar a raça humana. O que fará em um torrão povoado apenas por robôs, só ele sabe, mas vamos em frente.

Para deixar o roteiro um pouco menos previsível, Whedon adicionou Visão (Paul Bettany, que faz ainda a voz de J.A.R.V.I.S., o sistema operacional do Homem de Ferro), que chega para, entre outras coisas, palestrar sobre vida, morte, começo, meio e fim (não necessariamente nesta ordem). Sua presença é decisiva, mas, assim como os gêmeos Wanda e Pietro Maximoff (Aaron Taylor-Johnson), acrescenta pouco à trama. Parece que foram colocados ali apenas para fazer uma ponte com futuros filmes da Marvel (e que de fato estão previstos).

Mas, se a trama é preguiçosa, o mesmo não se pode dizer das cenas de ação. Só a sequência de abertura já vale o ingresso, com Capitão América (Chris Evans), Viúva Negra (Scarlett Johansson), Thor (Chris Hemsworth), Hulk (Mark Ruffalo), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) lutando contra agentes da Hidra como se a tela fosse um imenso gibi – ou uma partida de videogame.

O mesmo vale para a briga entre o Homem de Ferro e o Hulk (que também lembra uma certa cena do primeiro filme...) e a sequência final da batalha contra Ultron. São eletrizantes, bonitas e cheias de boas sacadas (incluindo piadinhas infames). O que, trocando em miúdos, é o que todo mundo quer.



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