Lorena Dayse conquista o Brasil com culinária afetiva
Lorena Dayse honrou o Piauí fazendo uma culinária apaixonante, tornou-se uma inspiração para o Nordeste e pretende estudar gastronomia
Lorena Dayse Vilarinho Nunes Magalhães Borges é nascida e criada em Teresina. A família do pai é de Piripiri, enquanto que da mãe é de Regeneração. Essa fusão de Norte e Sul resultou em Lorena Dayse, que ganhou o Brasil através de um reality show de culinária exibido em rede nacional. O segundo lugar não foi nada desanimador para ela, que agora busca realizar sonhos e objetivos com a visibilidade do programa.
Embora tenha sido vice, por aqui ela é mesmo a grande campeã. Carregando fortes traços da cozinha regional, ela encontrou inspiração na cozinha com a avó fazendo o pirão e a tia cozinhando o arroz e feijão. Embora trabalhe como enfermeira e professora de preparatório para concursos, o ato de cozinhar está arraigado em sua personalidade.
Lorena aponta a culinário como uma de suas principais paixões
Do primeiro prato, um sanduíche feito de bife em casa, ao sofisticado ravioli de vinho tinto com caranguejo e emulsão de bacuri, Lorena Dayse trilha um caminho de aprendizado e muito talento. E o mais importante: vontade de fazer. Ela aponta a culinária como uma de suas principais paixões.
Revanche? Ela descarta a possibilidade de participar de outro reality. Futuro? A Deus pertence. A única certeza até o momento é que a filha de Piripiri com Regeneração que nasceu em Teresina é que ela vai estudar gastronomia. Então, também fica a certeza de que muitas delícias estão por vir através das mãos habilidosas da piauiense.
Uma inspiração para o Nordeste e para aqueles que buscam a culinária como meio de vida, Lorena Dayse conta para NOSSA GENTE experiências pessoais e um pouco do que viveu no programa de televisão.
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“Na verdade, eu gosto de fazer todos os tipos de comida. Eu gosto muito de fazer frutos do mar, comida afetiva e usar ingredientes novos"Lorena Dayse
JMN: Você participaria e outro reality de culinária?
LD: Provavelmente não! Um já foi bom e bem estressante, na verdade. Mas acho que não participaria. Talvez de competições sim, mas reality, não.
JMN: Pensa em abrir um restaurante no futuro?
LD: Esses planos ainda estou amadurecendo. O que é certo é que vou estudar gastronomia. Não sei onde e nem como. Mas eu vou estar na gastronomia de alguma forma, isso já entrou na minha vida. Mas abrir restaurante eu vou decidir mais à frente.
JMN: Qual comida você gosta mais de fazer?
LD: Na verdade, eu gosto de fazer todos os tipos de comida. Eu gosto muito de fazer frutos do mar, comida afetiva e usar ingredientes novos. É o que mais me intriga.
JMN: Na vida real é assim mesmo?
LD: Eu ainda não sei! Não tive experiência como chef de cozinha. Sou amadora. Não fiz curso e nem trabalhei profissionalmente. Mas as experiências que eu tive é que dá para fazer uma cozinha mais tranquila. Depende do que você vai optar. Se você escolher algo mais movimentado e tudo o que você vai fazer. Dá para fazer um cozinheiro calmo, de praia, ter um restaurante menor. Depende do perfil de cada um.
JMN: A franquia tem fama de colocar os cozinheiros sob pressão. Foi difícil lidar com isso?
LD: Eles pressionam a gente muito, mesmo. Inclusive, há pressões que os telespectadores não chegam a ver. O que eles justificam é que nas cozinhas profissionais a pressão é muito grande, então, para escolherem o melhor, eles pressionam a gente ao máximo que podem.
JMN: Conte sobre a experiência de entrar no reality show?
LD: Entrar no programa foi uma experiência incrível e não esperada, na verdade. Eu não esperava isso, não planejei. Tem muita gente ali que planejou aquilo por anos. E eu era muito fã do programa, então entrei mesmo por amor à culinária, e foi isso. Mas foi uma experiência incrível. Aprendi muito no programa, me transformei demais lá.
JMN: Qual primeiro prato você cozinhou?
LD: Hambúrguer com batata-frita. Mas não era bem um hambúrguer… Era um pão com bife, batata-frita e um suco de laranja. Acho que foi isso.
Jornal Meio Norte: Você sempre gostou de cozinhar?
Lorena Dayse: Eu sempre gostei muito de comer. E como já falei no programa uma vez, minha mãe não cozinhava tão bem. Ela não era daquelas que gostava de cozinha. Então, acabou que como eu gostava muito de comer, eu ia cozinhar as coisas que eu queria comer.