Tatielly Castro: A mulher piauiense é forte, estudiosa e linda

Metonímia da mulher piauiense, a enfermeira Tatielly Castro trabalha em São Raimundo Nonato e diz que tem satisfação ao ver a recuperação da saúde de um paciente. Num ensaio feito por André Pessoa, ela mostra a força e beleza da mulher no cenário mais típico do Nordeste, o sertão

Para homenagear a mulher piauiense vamos usar da metonímia, figura de linguagem que representa a parte pelo todo. Tatielly Castro, de 24 anos, foi a escolhida. As mulheres piauienses são fortes, estudiosas, trabalhadoras e lindas, qualidade intrínseca a nossa bela metonímia.

 A jovem sertaneja Tatielly Castro, filha da cidade de São Raimundo Nonato, possui graduação em Enfermagem e foi escolhida como a representante do Piauí para uma série de ensaios fotográficos dirigidos por André Pessoa nas diferentes regiões do estado em comemoração ao Dia do Piauí.


Tatielly não tem medo de enfrentar desafios

 Nessa entrevista ela conta um pouco sobre como foi conciliar o curso de pós-graduação em Urgência e Emergência, que já concluiu e atualmente faz Pós-graduação em Unidade de Terapia Intensiva, ambas em nível de especialista, com as suas incursões na área da fotografia de moda e produtos, bem como detalhes do seu dia a dia trabalhando na área da saúde. Tatielly é enfermeira na Unidade de Pronto Atendimento - UPA e na Unidade Básica de Saúde em São Raimundo Nonato. Ao mesmo tempo, dona de uma beleza que encantou as lentes e paisagens que figuram nas páginas este impresso.



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““Não existe nada mais significativo que auxiliar na recuperação da saúde de outras pessoas. O mais importante nessa área é saber entender a dor do outro” "
Tatielly Castro

JMN: O que falta mulheres conquistarem no Estado?

TC: Nos falta muita coisa, apesar de muitas mulheres hoje em dia, sair da zona de conforto e lutar pelos seus objetivos, ainda assim existe muita mulher, mesmo com seu potencial, acaba tendo receio de ir à luta por conta de preconceito, tabu que a sociedade impõe em qual é o lugar da mulher. Por conta disso, muitas mulheres não lutam pelos seus sonhos, e isso se às deve as políticas públicas voltadas à mulher que as incentivassem a lutar, e conquistar seus objetivos, encorajando a descobrir seu talento e mostrando o grande poder que a mulher tem. E que juntas iremos atrás e conseguiremos vencer cada obstáculo que nos é imposto.

JMN: O que significa ser uma mulher piauiense para você?

TC: Significa ser Batalhadora! Não tem nada mais digno que lutar pelos seus ideais, correr atrás da realização dos seus sonhos. E isso, nós mulheres piauienses, fazemos de forma salutar.


JMN: Qual a sensação de representar a mulher piauiense neste caderno?

TC: Sinto-me bastante lisonjeada. A mulher piauiense é de longe uma mulher forte, batalhadora que não teme os desafios que são impostos pela sociedade. Hoje, estamos consolidadas no mercado de trabalho, ainda lutando por direitos mais igualitários, e nunca baixando a cabeça para os preconceitos e para as indiferenças. E sabe o que é mais interessante? Nós fazemos isso sendo lindas, maravilhosas e empoderadas. Viva a mulher piauiense!


JMN: Atualmente você é aluna de Pós-graduação em Urgência e Emergência e também de Pós-graduação em Unidade de Terapia Intensiva. Como a sua especialização deve contribuir com um novo Piauí?

TC: Hoje o mercado de trabalho requer cada vez mais mão de obra especializada, dessa forma é necessário que se tenha sempre o aprimoramento diário. Em relação a pós-graduação que estou realizando, ela está voltada a tentar ser imediatista, a saber como proceder em situações que requerem um pensamento rápido para que se possa salvar um número maior de vidas. No entanto, é importante salientar que melhor do que tratar ou socorrer é prevenir que tais agravos a saúde aconteçam. É dessa forma que penso sempre em contribuir para o bem estar das pessoas e, por consequência, melhorar nosso Estado.


JMN: Como a sua experiência no planejamento e execução de atividades, organização do ambiente de trabalho e orientação de pacientes e familiares ajuda no relacionamento com os pacientes?

TC: Ser um profissional da área da Enfermagem te possibilita compreender toda a sistematização dos serviços, o acompanhamento diário dos pacientes, bem como o auxílio médico. No entanto, o contato com os pacientes é de longe a parte mais gratificante desse serviço. Nada substitui o olhar e o sorriso de uma pessoa que teve sua “dor” sanada ou diminuída. Sou extremamente feliz exercendo minha profissão.


JMN: Como é o seu dia a dia trabalhando na rede médica na cidade de São Raimundo Nonato?

TC: Trabalhar na área da saúde é algo extremamente complexo, mas ao mesmo tempo torna-se algo extremamente gratificante. Não existe nada mais significativo que auxiliar na recuperação da saúde de outras pessoas. O mais importante nessa área é saber entender a dor do outro, compreender que mais importante que tratar doenças é saber cuidar de pessoas. A rotina às vezes é muito dura, mas a humanização desse serviço nos preenche de amor e realização.


JMN: Como foi trabalhar ao lado de André Pessoa e sua equipe na Serra da Capivara?

TC: Trabalhar com André Pessoa é incrível, um ser de bom caráter, profissional, criativo, brincalhão e com um coração enorme. Durante os ensaios é bem divertido, fazendo com que eu haja naturalmente, e quando ele me quer sério, ele faz com quer eu fique com raiva, rsrs. Como digo a ele, essa dupla deu certo!


JMN: Quais são os outros cenários que vocês escolheram para fotografar pelo Piauí?

TC: Foram escolhidos cinco cenários diferentes, a Caatinga-Savana Brasileira nas cidades de São Raimundo Nonato- Parque Nacional Serra da Capivara valorizando as pinturas rupestres e os sítios arqueológicos e a cidade de Dom Inocêncio, em seguida a história Colonial do Piauí na cidade de Oeiras por ser a primeira capital do Piauí, depois o litoral, na cidade de Parnaíba, explorando “Delta de Parnaíba’ o safári fluvial, logo após a capital Teresina, “Capital da luz”, e finalizamos com a cidade de Bom Jesus, no sul do estado, abrangendo os cerrados, que geram desenvolvimento e se abrem ao turismo .


JMN: Nesse ensaio na Caatinga quais os locais que vocês fotografaram e quantos ensaios foram necessários para realizar o trabalho que abre a série?

TC: Fotografamos na cidade de São Raimundo Nonato-Parque Nacional Serra da Capivara e na cidade de Dom Inocêncio, abrangendo a Caatinga-Savana Brasileira.

JMN: Vocês já finalizaram o primeiro ensaio, Caatinga - A Savana Brasileira. A próxima locação será na antiga capital do Piauí, Oeiras. Qual a sua expectativa?

TC: A expectativa é muito boa, ansiosa até! Oeiras foi nossa primeira capital, carinhosamente conhecida por “capital da fé”, lá contém casarões que retratam bem esse tempo de ouro dessa majestosa cidade. A casa das Doze janelas, a Catedral, a Casa da pólvora, tudo isso remete a um passado inspirador. Ainda pode-se mencionar a fé que esse povo carrega, as famosas procissões de Bom Jesus dos Passos e a do Fogaréu demonstram bem essa crença tão forte do povo piauiense.

JMN: Os ensaios pelo Piauí serão temáticos, como você se prepara para incorporar os personagens que você interpreta nas fotos?

TC: É necessário sempre saber um pouco da história de cada parte do nosso estado, cada cidade traz consigo um apanhado célebre de lutas e grandes feitos. Sabendo disso, a incorporação do personagem se faz de modo natural, pensando sempre em dar o meu melhor para poder demonstrar o que nosso Piauí tem de mais fantástico.


Jornal Meio Norte: O Jornal Meio Norte planejou uma série de ensaios fotográficos em comemoração ao aniversário do Piauí. Você vai fotografar em diferentes regiões do estado, da Caatinga ao litoral. Como você se sente sendo escolhida a representante da beleza do povo piauiense?

Tatielly Castro: Sinto-me muito honrada em representar a beleza das mulheres piauienses, mas acima de tudo o que mais me orgulha é poder retratar as belezas desse estado maravilhoso, composto de pessoas aguerridas, que lutam por seus objetivos. A força do piauiense transcende as dificuldades.


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