26 de Abril é o dia do goleiro. Conheça alguns heróis do gramado

A data representa o nascimento de Hailton Corrêa de Arruda, o Manga, que marcou a história do futebol brasileiro

Manga foi um dos importantes goleiros da história do futebol brasileiro | Arquivo Nacional
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

26 de abril. Hoje é dia de lembrar de um dos personagens importantes do futebol brasileiro. Sem ele o que seria do gol? O goleiro é um personagem solitário, mas nem por isso menos importante em campo, aliás, ele pode dizer que é um dos mais importantes no jogo.

A data faz jus ao nascimento de Hailton Corrêa de Arruda, o Manga. O ex-jogador completa hoje 84 anos e vive no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro.

Ele foi um dos goleiros emblemáticos da história do futebol. Brilhou por anos no Botafogo (1959/1968) vindo do Sport de Recife, tendo sido o maior goleiro da história do clube.

Pela Seleção Brasileira, o goleiro que jogava sem luvas fez parte do elenco frustrado da Copa de 1966 na Inglaterra.

Hamilton Correia Arruda, o Manga, um dos goleiros que marcaram o futebol/Acervo Arquivo Nacional

No Clube das Luvas, escola de formação de goleiros em Brasília, o ex-arqueiro do Fluminense entre 1981 e 1987, Paulo Victor orienta iniciantes, veteranos e os que pretendem se profissionalizar a sempre sonhar. “É que digo a eles, precisam acreditar no sonho. Se eu cheguei lá, eles também podem”, frisa o paraense que foi tricampeão carioca e brasileiro (1984) pelo Tricolor Carioca.

Para o ex-goleiro Ricardo Cruz, quem deseja atuar na posição também precisa usar os pés. “Controle e passes, de curta, média e longa distância, precisam ser bem treinados. A regra não permite mais apanhar a bola com as mãos em caso de recuo”, avalia o veterano, com passagens por Flu, Bota e Ponte Preta, que orienta ainda um cálculo de probabilidades. “Nunca tente adivinhar nada e dar a definição de uma jogada para o atacante”.

Resistência familiar

O atual goleiro do Botafogo, Douglas Borges diz que precisou vencer uma certa resistência familiar. “No começo, meu pai não queria, mas não teve jeito”, explica o jogador de 31 anos, que quando pequeno admirava Zetti, Veloso e mais tarde Jeferson e Marcos. “Também me inspiro no Fábio com quem trabalhei no Cruzeiro. A gente precisa ter fé, batalhar pelo objetivo e sempre procurar melhorar”.

Quem não teve problemas em casa para seguir na profissão foi Muriel, irmão do melhor goleiro do mundo, Alisson Becker (Liverpool). “Nosso bisavô foi goleiro e o pai também. Lembro dele malucão, jogando-se de cara para defender a bola e às vezes até se machucando”, rememora o defensor do Fluminense, avisando que o filho também deve seguir carreira. “Ele já é guri de Xerém e está treinando. Sou muito grato a Deus por trabalhar nessa posição diferente, que tem a responsabilidade de atrapalhar o ponto máximo do futebol, que é o gol”.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES