Abel balança no Flamengo às vésperas de jogo decisivo na Libertadores

Além do resultado, entrevista do treinador após derrota no Beira-Rio incomodou cartolas que já analisam demissão antes mesmo da partida contra o Peñarol, quarta-feira

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 Resignação em posicionamentos e pressão crescente da torcida são só alguns dos fatores que têm minado o futuro de Abel Braga no Flamengo, além de atuações nada convincentes. Faltando menos de uma semana para o confronto decisivo contra o Peñarol pela Libertadores - quarta-feira, em Montevidéu -, a diretoria avalia prós e contras de uma mudança imediata no comando técnico. As informações são do Globo Esporte.

A entrevista coletiva após a derrota para o Inter gerou insatisfação externa e internamente. Além dos resultados que respaldavam o treinador há uma semana, o futebol abaixo da média apresentado ao longo de quatro meses de trabalho pesa na avaliação, bem como o comportamento de Abel.

Alexandre Durão/ GloboEsporte.com

Mais do que o conformismo pelo revés em Porto Alegre, dirigentes ficaram incomodados com a declaração de que o Beira-Rio é um estádio melhor que o Maracanã, recém-assumido pelo Rubro-Negro. Há uma sensação de que Abel e diretoria não falam a mesma língua.

- Ele parecia que estava fora da casinha - disse um membro da gestão.

Abel tem noção que a pressão só faz crescer e que seu trabalho tem sido questionado, mas diz aguentar bem. O técnico sabe que seu futuro no clube está em aberto.

Futuro em jogo

A seis dias de definir o futuro na Libertadores - e no ano -, a presença de Abel Braga na viagem de segunda-feira para Montevidéu não é uma certeza. A falta de nomes de consenso no mercado joga a favor do treinador, mas há quem aposte que a troca de comando é uma questão de tempo.

- Não podemos editar os fatos, eles acontecem. A realidade da semana passada não é a mesma desta semana. Não sei o que acontecerá. Temos que avaliar tudo - definiu outro dirigente.

Mesmo em caso de permanência e classificação diante do Peñarol, o trabalho de Abel Braga seguirá em xeque e a parada para Copa América é vista como limite para mudança de rumos. Há, porém, quem defenda que uma atitude seja tomada imediatamente.

- Não vamos ficar parados por medo - destacou outra pessoa da gestão Landim.



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