Além de Jordan e James, veja os jogadores da NBA com fama de Bad Boy

Relembre personagens do basquete americano que, assim como o “carregador de piano” da dinastia dos Bulls, chamaram atenção por atitudes polêmicas ou pelo jeito “fora da caixinha”

| Dennis Rodman e Charles Barkley em jogo da NBA — Foto: Nathaniel S. Butler/Getty Images
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Assim como o controverso Dennis Rodman, muitos jogadores tiveram suas passagens pela NBA marcadas por polêmicas, ganhando os holofotes não só por lindas enterradas ou assistências acrobáticas, mas principalmente por comportamentos "fora da caixinha". Ron Artest, Rasheed Wallace, Latrell Sprewell, Lance Stephenson, Charles Barkley, Stephon Marbury, Cris Andersen... A lista de grandes personagens é grande. Relembre alguns desses jogadores.Informações do GE.

Charles Barkley, o homem que não leveva desaforo pra casa

Protagonista da liga durante suas passagens por Phoenix Suns e Houston Rockets, e MVP da liga em 1993, Charles Barkley foi uma das personalidades mais marcantes da NBA. O ala-pivô não tinha papas na língua, sempre a postos para uma ou outra declaração polêmica.

Em 1991, ao receber insultos de um torcedor, Barkley deu-lhe uma cusparada. Só que o alvo acabou sendo uma criança. Barkley nunca baixava a guarda em quadra quando uma confusão ganhava força, e fora dos ginásios, chegou a se envolver numa briga de bar.

Charles Barkley Phoenix Suns — Foto: AP

Ron Artest, o "amigo da paz mundial"

Tendo atuado na NBA entre 1999 e 2017, e campeão pelos Lakers em 2010, Ron Artest mudou seu nome para Metta World Peace em 2011. Metta é um termo budista, que é entendido como amizade, amor e bondade. World Peace, em português, significa paz mundial. As ações de World Peace dentro e fora das quadras, no entanto, nunca tiveram qualquer alinhamento com o nome adotado pelo jogador.

Em 2004, quando atuava pelo Indiana Pacers, Artest protagonizou aquele que é considerado um dos maiores "quebra-paus" da história da liga ao reagir à ação de um torcedor. Artest partiu pra cima do fã dos Pistons no meio da torcida, dando início a uma briga generalizada. Levou um ano de suspensão.

O ala também já admitiu usar bebida alcoólica no vestiário durante os jogos, e ainda que de brincadeira ameaçou matar um companheiro se ele não renovasse com o Sacramento Kings. Artest também lançou um álbum de rap intitulado "Meu mundo".

Ron Artest é retirado de quadra após iniciar briga generalizada em 2004 — Foto: Allen Einstein/Getty Images

Rasheed Wallace, rei das faltas técnicas

O ala-pivô Rasheed Wallace foi um jogador relevante no Portland Trail Blazers e no Detroit Pistons entre 1996 e 2009, sendo inclusive campeão pelos Pistons em 2004. Mas sua fama se deve mesmo à personalidade explosiva, com reações intempestivas diante das marcações da arbitragem. Não por acaso, Wallace é o recordista de faltas técnicas em uma temporada na NBA, com 41. A façanha foi em 2000-2001. No total, o ala-pivô acumulou 304 faltas técnicas ao longo da carreira.

Rasheed Wallace, jogador da NBA — Foto: Victor Baldizon/Getty Images

O pavio curto de Latrell Sprewell

O ala Latrell Sprewell brilhou no New York Knicks, sendo um dos grandes responsáveis por levar a equipe à final da NBA em 1999, contra o San Antonio Spurs. Só que antes dos dias de glórias na Big Apple, Latrell viveu dias de trevas na Califórnia. Quando defendia o Golden State Warriors, Sprewell tentou estrangular o treinador PJ Carlesimo no meio do treino.

Ainda em seus tempos de Warriors, o ala se descuidou em relação a um de seus dois pitbulls, que atacou e arrancou um pedaço da orelha de sua filha de 4 anos. Aos jornalistas, Latrell disse que pessoas morrem todos os dias, e que só teria se preocupado se o incidente terminasse em algo mais grave.

Latrell Sprewell ouve o técnico PJ Carlesimo — Foto: MediaNews Group/Getty Images

Stephon Marbury e o seu "Show de Trumam"

Armador atlético e cheio de talento, Stephon Marbury jogou na NBA entre o fim da década de 1990 e os anos 2000. Além das bandejas acrobáticas, Marbury chamou muita atenção pelo comportamento imprevisível. No New York Knicks, seus embates com o técnico Larry Brown entre 2005 e 2006 foram épicos. Quando Mike D'Antoni assumiu a equipe, em 2008, chegou a pagar para que Marbury se afastasse do time.

Em 2009, quando atuava como reserva de Rajon Rondo nos Celtics, o armador resolveu transmitir sua vida ao vivo através de vídeos na internet. Aparecia chorando, cantando, dançando, provando vaselina, e até usando drogas. Depois do episódio, Marbury rumou para a China, onde encerrou a carreira como astro do basquete local.

Stephon Marbury em ação pelos Knicks na NBA — Foto: Robert Seale/Getty Images

Lance Stephenson, um fanfarrão genuíno

Até o início de 2019, Lance Stephenson ainda disputava jogos na NBA. Mas o ala-armador não entra nessa lista exatamente por ser um bad boy, mas sim por se encaixar na categoria fanfarrão "fora da caixinha". Hoje no basquete chinês, o ala-armador nascido em Nova York e criado nas quadras públicas do Brooklyn é um show à parte quando entra em quadra.

São trejeitos, dancinhas em pleno contra-ataque, provocações sem fim aos adversários e até air guitar depois de uma assistência legal. Lance teve seu melhor momento na passagem pelo Indiana Pacers, entre 2010 e 2014, quando ficou em evidência por suas provocações a LeBron, como soprar no ouvido de King James durante os playoffs de 2014.

LeBron Jamers é provocado por Lance Stephenson — Foto: Reprodução

Chris Andersen, o pássaro tatuado

Cabelo moicano e corpo absolutamente coberto por tatuagens foram as marcas registradas de Cris "Birdman" Andersen, um ala-pivô que antes de chegar à NBA em 2001 para defender o Denver Nuggets, rodou pela China e por ligas menores dos Estados Unidos.

No grande palco da NBA, sempre que conseguia uma enterrada vistosa ou um lance defensivo empolgante, Andersen imitava bizarramente um pássaro, agitando os braços. Por burlar a política anti-drogas da liga, Andersen foi banido por dois anos, entre 2006 e 2008.

Chris Andersen, jogador da NBA — Foto: Doug Pensinger/Getty Images

Isiah Thomas, o astro fora do Dream Team

O badalado documentário "The Last Dance", sobre a última temporada da carreira de Michael Jordan pelos Bulls, trouxe à tona um fato que não pode ser ignorado: Isiah Thomas, campeão pelos Pistons em 1989 e 1990, tinha currículo e talento de sobra para fazer parte do Dream Team nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, mas ficou fora por ser "persona non grata" entre os grandes da NBA.

Isiah Thomas e Michael Jordan em 1989 — Foto: Andrew D. Bernstein/Getty Images



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