Após choro, Betão lamenta ausência na volta corintiana

“Gostaria de poder participar dessa volta. O destino não deixou, mas estou contente por eles”

Após choro, Betão lamenta ausência na volta corintiana | Terra
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Ebert Willian Am?ncio pode n?o ter tratamento de ?dolo por parte da torcida, mas ?, de fato, um nome marcado na hist?ria do Corinthians. No final de semana em que o time do Parque S?o Jorge pode coroar seu retorno ? elite do Campeonato Brasileiro com o t?tulo da S?rie B, o zagueiro, popularmente conhecido como Bet?o, n?o esconde a euforia pela campanha corintiana na segunda divis?o. E diz que a vontade era de participar da festa.

"Gostaria de poder participar dessa volta. O destino n?o deixou, mas estou contente por eles", disse o jogador, em entrevista exclusiva ao Terra por telefone. Bet?o, 24 anos (faz 25 no pr?ximo dia 11), atualmente defende o Dinamo de Kiev, da Ucr?nia, e passou no come?o do ano pelo Santos. Ainda mant?m contato com alguns atletas do Corinthians, como os volantes Bruno Oct?vio e Marcelo Oliveira, al?m de integrantes do departamento m?dico. Apesar de n?o acompanhar as partidas ao vivo devido ao fuso hor?rio europeu, n?o poupa elogios aos comandados do t?cnico Mano Menezes.

"Foi uma campanha excelente. Sei o que ? jogar l? e todas as pessoas que participaram dessa campanha tiveram bastante car?ter para assumir essa responsabilidade. Todos est?o de parab?ns pela tarefa dif?cil", apontou o zagueiro, que v? diferen?as ?bvias no modelo de gest?o deste ano comparado aos outros seis em que passouu pelos profissionais do Parque S?o Jorge.

"Nessas conversas com alguns jogadores, vejo que mudou muito a mentalidade das pessoas. Todas de forma positiva", ressaltou o jogador. Ele evita fazer elogios nominais, mas destaca o atual presidente Andr?s Sanchez. "Ele me disse que seria um desafio assumir a presid?ncia e conseguir levar o Corinthians onde merece. ? uma pessoa que n?o fica muito em evid?ncia", completou.

Bet?o tem 214 partidas com a camisa corintiana, com 91 vit?rias, 61 empates, 62 derrotas e quatro gols marcados. Estreou no time profissional no dia 18 de novembro de 2001, no Est?dio Pacaembu, no empate por 2 a 2 diante do Atl?tico-MG. A despedida ? esquec?vel, no dia 2 de dezembro do ?ltimo ano, em outra igualdade no placar, desta vez por 1 a 1 contra o Gr?mio, que selou o rebaixamento do clube ? S?rie B. O zagueiro virou uma das marcas do momento tr?gico ao deixar o campo de jogo aos prantos, amparado por companheiros de equipe e seguran?as.

Uma cena diferente da que o pr?prio jogador se acostumou a ver no Parque S?o Jorge, onde conquistou o Torneio Rio-S?o Paulo e a Copa do Brasil, ambos em 2002, o Campeonato Paulista de 2003 e o Brasileiro de 2005. Nesse ?ltimo, mesmo em uma equipe recheada de jogadores renomados como Javier Mascherano, Carlos Tevez e Carlos Alberto, foi escolhido em diversas ocasi?es como o capit?o da equipe.

Hist?rico, entretanto, que n?o cativa a torcida, em sua maioria cr?tica ao jogador, responsabilizado-o indiretamente pela queda. Protagonista de um v?deo divulgado na Internet com o nome de "Bet?o Eterno", em que foram separadas algumas falhas sua, o zagueiro jamais deixou de atender a imprensa e assumir a responsabilidade nos momentos dif?ceis pelo qual o clube passou em 2007.

"N?o me sinto perseguido. Claro que vai acontecer das pessoas quererem apontar e julgar. Quando mais voc? aparece, mais ser? identificado com a situa??o. Tem jogadores que nem se lembram que participaram do rebaixamento. Sempre gostei de defender o clube e meus companheiros . Se perdia ou vencia , eu estava l?. Mas as derrotas marcam mais que as vit?rias. Sou um dos que mais jogou e mais ganhou t?tulos, mas as pessoas d?o destaque para as coisas ruins", exaltou.

O zagueiro, entretanto, garante que n?o ficou chateado com as cr?ticas e diz que muitas vezes seu nome foi usado em interpreta?es que jamais deu. Tanto ? que ele acha que isso colaborou para ser apontado como um dos s?mbolos do rebaixamento. Mas com 14 anos ao todo dentro do Corinthians, contando categorias de base, Bet?o enfatiza que a decis?o de deixar a "sua casa" partiu dele pr?prio.

"Houve o interesse do Corinthinas em renovar, mas seria muito c?modo eu aceitar mais tr?s anos de contrato e empurrar com a barriga. Acabou sendo uma decis?o tomada junto com o Andr?s e tinha chegado o momento de eu procurar desafios na vida. Resolvi respirar novos ares", concluiu.



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