Atletismo anuncia retorno às competições para junho na Noruega

Oslo vai ser a primeira cidade a retomar competições internacionais de atletismo. Nesta sexta-feira, os organizadores da Diamond League, principal circuito mundial da modalidade, anunciaram que a etapa da capital da Noruega, programada para o dia 11 de junho, não vai ser realizada no formato tradicional. Em seu lugar, os Jogos Impossíveis vão marcar o retorno do atletismo às competições depois da pausa por causa da pandemia do coronavírus. Informações do GE.

Com estrelas do atletismo mundial, os Jogos Impossíveis vão ser realizados com portões fechados, sem a presença de público. O evento vai seguir as orientações de distanciamento social da Noruega, que registrou pouco mais de 7,4 mil casos de covid-19 e 194 mortes.

- Queremos dar aos atletas um evento de alta classe. Tivemos um diálogo muito positivo com o município de Oslo e com a liderança de prevenção de infecções da cidade, e confirmamos um conceito que está dentro dos requisitos de controle de infecção do governo - disse Steinar Hoen, diretor da competição.

O programa de provas dos Jogos Impossíveis ainda vai ser divulgados, mas os noruegueses já confirmaram que o ídolo local Karsten Warholm vai tentar quebrar o recorde mundial dos 400m com barreiras - ele é o atual bicampeão mundial da prova. Outra atração confirmada é uma disputa do salto com vara, com a presença do atual recordista mundial, o sueco Armand Duplantis, e do antigo recordista, o francês Renaud Lavillenie.

- Essa é uma notícia realmente positiva para atletas e torcedores e promete, mesmo nesta fase inicial, ser outra grande noite de atletismo no estádio Bislett. Parabéns aos Jogos de Oslo por sonhar com isso, trabalhando dentro das diretrizes de pandemia estabelecidas na Noruega. Estamos muito satisfeitos em apoiar o evento, liberando os fundos que a World Athletics faz para cada evento da Diamond League, mas com uma ressalva, que é que todo o valor que estamos contribuindo vai para prêmios em dinheiro para os atletas competindo - disse Sebastian Coe, presidente da World Athletics, a federação internacional de atletismo.